
Mariana Lacerda | UESB
Pausa para o cafezinho. A bebida que disputa a popularidade entre os brasileiros tem origem africana e, como estimulante, bate ponto em escritórios, oficinas, clínicas e nos mais diversos ambientes espalhados pelo país. Já para os envolvidos na plantação e colheita do café, o cenário é de um mercado cada vez mais competitivo, em que a qualidade dos grãos faz toda a diferença. Você sabia que características geográficas determinam a qualidade do café? Por isso, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão do Governo Federal que faz o registro de marcas e patentes, também é o responsável por atribuir uma espécie de selo denominado “Indicação Geográfica” (IG), para produtos ou serviços que são referenciados por sua origem ou procedência. A certificação garante reconhecimento, e, consequentemente, maior valor e alcance no mercado, impactando diretamente na base da produção.
É com esse objetivo que a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, por meio de pesquisadores e professores das áreas de Agronomia, Ciências Biológicas e Geografia, tem atuado junto a produtores de café da região. A proposição da Indicação Geográfica para os cafés do Planalto da Conquista e da Chapada Diamantina conta com as análises e mobilização desses estudiosos e pode mudar a realidade da produção e comercialização nessas localidades. Indicação Geográfica dos Cafés do Planalto de Vitória da Conquista: Em 2012, a Universidade esteve à frente do 1º Seminário de Indicação Geográfica para os cafés do Planalto de Vitória da Conquista, com o apoio de associações e cooperativas ligadas ao café e aos pequenos produtores. O evento foi uma primeira oportunidade de esclarecer esses trabalhadores sobre a Indicação Geográfica. Confira a reportagem reproduzida do site da UESB nesta quinta-feira (14), Dia Mundial do Café.