
Familiares do pediatra Júlio Cesar de Queiroz Teixeira, de 44 anos, morto dentro da clínica onde trabalhava, no Oeste da Bahia, questionam a nota oficial divulgada pela Polícia Civil, que informa a elucidação do caso. O documento afirma que o crime teria sido encomendado por um homem, que seria o companheiro de uma mulher que teria sido assediada pela vítima. Em nota, os familiares de Júlio César elogiam o trabalho dos policiais da Delegacia Territorial de Barra e da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, ao longo dos últimos quatro dias, desde que o pediatra foi morto, no dia 23 de setembro. No entanto, julgam como “precipitada e temerária” a nota divulgada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil, em que afirma no título que o caso foi elucidado. “Elucidar significa esclarecer, decifrar, explicar de forma a não restar mais dúvidas a respeito do ocorrido. E sabemos que este caso ainda não foi elucidado inclusive pelo fato de que, na mesma nota, a Ascom da Polícia Civil reitera textualmente que ‘as equipes continuam realizando diligências para localizar e prender o mandante do crime”, disse o documento enviado pela família. Ao g1, o engenheiro agrônomo e advogado, Geraldino Gustavo, irmão de Júlio César, falou que a família está revoltada com a situação. Confira a reportagem do G1 Bahia.