
Jorge Maia | Professor e Advogado
Eu era menino, e não faz muito tempo, e conheci as duas Conquistinhas. Era como se fossem uma vila formada por duas ruas, dentro da nossa cidade. Um lugar tranquilo, parecia uma colônia de pescadores, era assim que eu as via. O ar bucólico de um lugarejo esquecido pelo tempo, um enclave em Vitória da Conquista. Estou falando das ruas: Genésio Porto que nos leva do centro para o parque de exposições agropecuária, a Conquistinha de cima e da rua Guilhermino Novaes, a Conquistinha de baixo. Em outros tempos a meninada ia tomar banho no açude, atrás da Conquistinha de baixo e ao chegar em casa tomava uma surra do pai. O lugar era perigoso para a saúde e para a vida. Verminose era uma constante para quem ali entrasse, sem falar que algumas pessoas pescavam ali. Continue a leitura da crônica de Jorge Maia.