A Black Friday movimenta o comércio de Vitória da Conquista, atraindo muitos consumidores que aproveitam as promoções, principalmente em supermercados, lojas de eletrônicos e eletrodomésticos. Desde as primeiras horas do dia, longas filas se formaram, com consumidores em busca de descontos de até 80%.
Na Avenida Lauro de Freitas, havia quem já estivesse na fila às 5 da manhã, ansioso por boas ofertas. “Panela de pressão por R$ 10? Não é todo dia que isso acontece. Preço bom”, comentou um dos compradores. Muitos consumidores fizeram questão de pesquisar antes de sair para as compras, para garantir que os descontos eram reais. “Pesquisei antes, vi que o preço estava entre R$ 50 e R$ 70, então R$ 10 é uma oferta imperdível”, disse outro entrevistado. As promoções não se restringem a eletrônicos, mas também a alimentos, como batata congelada e leite, e itens domésticos, como vassouras e panos.
A clientela está aproveitando as oportunidades, e muitos não querem perder a chance de economizar. A reportagem do Bahia Meio Dia, gravada e reproduzida pelo BLOG DO ANDERSON, detalha esse dia de efervescência e grandes movimentações comerciais em Vitória da Conquista, nesta sexta-feira (29), durante a Black Friday.
Os efeitos das mudanças climáticas na produção do algodão na Bahia foram destaque entre os jornalistas e estudantes de comunicação premiados, nesta terça-feira (12), no 4º Prêmio ABAPA de Jornalismo, realizado na Casa do Comércio, em Salvador. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Vitória da Conquista, se destacou com três prêmios na categoria Jovem Talento. Os estudantes Pedro Henrique Pereira Novaes, João Vitor Barbosa Pires e Mariana Martins Almeida conquistaram o 1º, 3º e 2º lugar, respectivamente, com trabalhos sobre a produção de algodão no estado. O prêmio também contou com a presença dos professores da UESB, Dannilo Duarte Oliveira, Carmen Regina de Oliveira Carvalho e José Dirceu Campos Góes, que participaram da solenidade. Os jornalistas João Souza e Malu Vieira, do G1 Bahia, entrevistaram especialistas em eventos climáticos de universidades baianas para entender os impactos do aumento gradual da temperatura no oeste baiano, um dos principais polos do algodão no estado.
“A gente buscou conversar com meteorologistas, com pesquisadores, com produtores para entender o cenário e como isso pode impactar o plantio nos próximos anos. Essa foi a nossa missão: trazer essas respostas para a população e levantar esse alerta”, pontuou João. Com uma abordagem voltada para as mitigações dos eventos climáticos, a estudante de jornalismo Maju Moreira apontou para soluções, como o melhoramento genético de sementes de algodão, o uso de tecnologias e formas de adubação para redução de danos no solo. Para a jovem de 21 anos, a premiação foi uma conquista importante para sua inserção no mercado de trabalho.
“Vai muito além das minhas expectativas. Como estudante, jovem, foi uma experiência que me deu uma bagagem, que mostrou a minha capacidade e em um momento que estou entrando no mercado de trabalho ainda”, refletiu. Além dos premiados, outros 13 estudantes de jornalismo e 11 jornalistas receberam prêmios por matérias especiais sobre a produção de algodão na Bahia, veiculadas em meios impressos, audiovisuais, rádios e internet. O prêmio foi promovido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA) e contou com o apoio da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia e de entidades do jornalismo. Coordenador-geral de jornalismo da SECOM, Eudes Benício ressaltou que o apoio é parte do compromisso do poder público com a boa comunicação:
“O poder público cumpre sua missão de valorizar, de incentivar a boa comunicação, de mostrar para a sociedade que a comunicação tem uma função social muito importante e precisa ser feita com responsabilidade”. As premiações somaram R$ 117 mil, que foram distribuídos entre os vencedores das categorias Profissional e Jovem Talento. A primeira categoria foi dividida em Rádio, Internet, Jornal ou Revista Impressa, TV e Regional, com trabalhos realizados no Sudoeste e Oeste Baiano, regiões produtoras de algodão. Na categoria Jovem Talento, além das modalidades Escrita e Vídeo, este ano também foram premiadas produções de podcast. Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da ABAPA, destacou que a premiação é uma oportunidade de celebrar os profissionais que informam sobre a produção de algodão na Bahia. “Queremos valorizar o profissional de comunicação, mas também mostrar como o setor produtivo, no caso do algodão, tem inovado e trazido desenvolvimento para o Brasil”, acrescentou.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil se tornou, neste ano, o maior exportador de algodão do mundo. Nos primeiros oito meses, o Brasil comercializou US$ 3,35 bilhões e 1,72 milhões de toneladas, superando o total exportado em todo o ano passado, que registrou US$ 3,33 bilhões e 1,68 milhões de toneladas. As exportações do algodão brasileiro vão para mais de 150 países, incluindo China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.
Na categoria Jovem Talento, destinada aos estudantes universitários, participaram alunos da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom-UFBA), do Centro Universitário Jorge Amado (UniJorge), da Universidade Salvador (UNIFACS), da Rede UniFTC, do Centro Universitário Anísio Teixeira (UNIFAT) e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Os orientadores dos alunos inscritos também foram premiados com valores entre R$ 2 mil a R$ 4 mil, o mesmo prêmio dos estudantes, de acordo com a colocação. Veja a relação dos premiados.
Um amigo meu perguntou quantos índios participaram do chamado “banquete da morte”, tramado pelo explorador e fundador da Vila Imperial da Conquista, João Gonçalves da Costa, que depois de uns entreveros com os nativos lá pelos idos de 1790 resolveu dar uma farra de muita comida e bebida para acalmar os ânimos. A princípio os índios desconfiaram da generosidade incomum do João, mas após longas conversações e encontros, os mongoiós, que eram seus aliados mais próximos, convenceram as outras tribos a aceitarem o convite. Essa intermediação não foi fácil e demandou um bom tempo. Suas aldeias não ficavam perto daqui. Uns falam em lenda e outros em verdade, mas vou contar como aconteceu toda história porque estava aqui na época e, como jornalista correspondente do jornal A Tarde, fiz a cobertura dessa tragédia, tendo ao lado meu colega companheiro fotógrafo José Silva, o famoso “Zé” dos estilingues certeiros e bom no manejo das lentes. Leia a íntegra.