Guanambi sedia audiência sobre a Ferrovia Oeste-Leste

A Comissão Especial do Complexo Intermodal da Ferrovia de Integração Oeste-Leste e do Porto Sul realiza na manhã desta sexta-feira (27), na Câmara de Vereadores de Guanambi, a primeira audiência pública sobre o projeto de construção da ferrovia. O objetivo é levar ao conhecimento da população todas as informações necessárias sobre o projeto e debater temas específicos, como os desdobramentos ambientais e os benefícios resultantes da construção. O diretor de engenheiro da Valec, Luis Carlos de Oliveira Machado, e o assessor da Presidência da empresa, Josias Gonzaga, serão os responsáveis pela exposição do tema “A Ferrovia Oeste- Leste e o Desenvolvimento Regional com Foco no Sudoeste da Bahia”.


2 Respostas para “Guanambi sedia audiência sobre a Ferrovia Oeste-Leste”

  1. Carlos Costa

    Desde do início da década de passada que acompanho os planejamentos para a construção do Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL). à princípio, a mesma ligaria o estado de Rondônia ao Atlântico. Lembro-me que o traçado da ferrovia tinha o seu ponto final no Porto de Maraú.
    Houve por parte dos políticos de Itabuna e Ilhéus uma união muito importante que conseguiu mudar o itinerário para a cidade de Ilhéus. A atuação do então prefeito Jabes Ribeiro foi importantíssima para que esta ferrovia fosse implantada e com a inclusão de Ilhéus no seu traçado.
    Lamentavelmente, Vitória da Conquista ficou de fora das audiências públicas que discutiram a viabilização desta importante obra. Creio que a mesma seria de grande valor para o desenvolvimento da nossa região e até para a exploração do turismo no Planalto da Conquista e arredores.
    Acho que nós devemos lutar para que ao menos uma “alça” seja construída ligando o nosso município a esta importante ferrovia de integração nacional!

  2. rubens barro

    A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país.
    Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada.
    A Constituição Federal de 1988 igualou a Polícia Ferroviária Federal aos demais órgãos da Segurança Pública em seu art. 144, § 3º: “A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.
    Como podemos observar a Polícia Ferroviária Federal exercia funções de polícia administrativa, como a fiscalização das ferrovias federais, através do patrulhamento ostensivo, o qual tem a finalidade de realizar o policiamento e a fiscalização das ferrovias federais.
    O Historiador Adinalzir Pereira Lamego (2007, p. 01)[1] relata a atual situação da PFF:
    Hoje, 155 anos depois, ela ostenta outro título, com bem menos glamour: o de menor polícia do mundo. A privatização das ferrovias brasileiras, em 1996, atirou definitivamente a Polícia Ferroviária Federal (PFF) no esquecimento: poucos sabem que ela existe, apesar da previsão constitucional. O efetivo de 3,2 mil homens antes das concessões se reduziu a 780, para fiscalizar 26 mil quilômetros de trilhos, destinados ao transporte de carga. (…)O último concurso para a corporação vai completar 18 anos e todo os seus agentes têm mais de 40 anos. (…) Seus comandados, depois das concessões das ferrovias, foram distribuídos para os ministérios dos Transporte e das Cidades. Hoje, parte deles fiscaliza o transporte de carga e outra, os trens de passageiros urbanos.
    O Departamento de Polícia Ferroviária Federal, assim como o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, fazia parte do Ministério da Justiça. Porém, nos últimos anos, sofreu um processo de esvaziamento institucional, e acabou deixando de fazer parte do MJ, sendo seus servidores remanejados aos Ministérios das Cidades e dos Transportes.
    A PFF já foi chamada de Polícia dos Caminhos de Ferro, depois se transformou em Polícia das Estradas de Ferro, atualmente, é apelidada de menor polícia do mundo (LAMEGO, 2007).
    Então, a instituição de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus funcionários acabaram aposentando-se e o quadro funcional não foi reposto, sendo o último concurso público para a instituição realizado em 1989. (esta intituiçao centenaria e seus agentes aguardam uma posiçao até hoje ,do órgaõ competente pra iniciar seus trabalhos . abraço a todos

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