Cartel do gás de cozinha volta a ser assunto em Vitória da Conquista

No ano passado a Comissão de Proteção e Defesa do Consumidor entregou oficio com cotação de preços e solicita abertura de investigação ao coordenador da Corpin, delegado Odilson Pereira

É notícia nesta quinta-feira (18) em vários blogs e jornais do Brasil, o cartel do gás de cozinha que resultou na prisão de dois diretores das empresas Brasilgás e Nacional Gás Butano e a apreensão de documentos em suas filiais na Bahia, durante a Operação Chama Azul, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público, na semana passada.

Apesar das inúmeras manifestações e protestos, em Vitória da Conquista o assunto não foi levado a sério pelas autoridades. Numa audiência pública na Câmara Municipal, a presidente do Movimento das Donas de Casa de Vitória da Conquista e Sudoeste da Bahia (MDC), Irma Lemos, lamentou a falta de respeito do Ministério Público e do Procon, que não enviaram representantes para a sessão que discutiu o preço do gás praticado no município, que segundo o presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), Em Vitória da Conquista o gás varia de R$ 38 (Minas Gás e Brasil Gás) a R$ 35 (Butano). É preciso saber a causa desta variação, já que em Anagé o gás é comprado por R$ 28, e em Jequié, R$ 32”, afirmou.

O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, vereador Fernando Jacaré (PT) afirmou que denuncias foram feitas no Ministério Público, Polícia Federal, Polícia Civil e Procon no ano passado. “O Legislativo está fazendo seu papel”, declarou na época, ressaltado que o delegado Fabiano Aurich estaria à frente das investigações.

Aguardamos agora que as investigações cheguem ao sudoeste baiano.


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