Miguel Côrtes desabafa pela falta apoio aos artistas de Vitória da Conquista

Miguel Cortês – jornalista, radialista e ativista social – é apontado como uma das poucas personalidades que realmente se preocupa com o cenário cultural de Vitória da Conquista. Frente ao programa “Som da Tribo” há quase vinte anos vem difundindo os artistas locais, dos quais recebe o respeito e uma gama de seguidores.

Em uma breve entrevista ao Blog do Anderson, Côrtes falou um pouco de nossa realidade cultural.


4 Respostas para “Miguel Côrtes desabafa pela falta apoio aos artistas de Vitória da Conquista”

  1. Dirceu Góes

    Miguel,
    você não deixa de ter razão, mas também é preciso que a “galera” emergente das qaragens em geral também se instrua e se organize, para concorrer aos editais, mobilizar empresas através da Lei Ruanet, enfim, faz-se necessário percorrer os caminhos burocráticos para obter apoios e patrocínios.
    Em Vitória da Conquista temos duas Universidades e três Faculdades. O incrível é que nenhuma delas promove, por exemplo, cursos rápidos e abertos ao público de produção e marketing cultural. Acredito que esta seria uma boa causa para o Som da Tribo e a Letras e Prosa abraçarem juntamente com os dirigentes dos pontos de cultura instalados em VCA.
    A “bronca” que você deu tem procedência, entretanto não basta se realmente quisermos experimentar, inovar e revelar novos valôres no cenário cultural da cidade.
    Estou às ordens para amadurecer esta proposta. Um grande abraço,

    Dirceu Góes – Professor de Radiojornalismo I e II da UESB

  2. RGS

    É dos poucos, que não apenas se preocupa com a cultura em nossa região.Também, envolve ativamente no sentido de promovê-la.

  3. Miguel côrtes

    Valeu Dirceu,
    Sei que podemos contar com sua parceria. Então vamos nos organizar.
    Tudo de bom!!

  4. ney de itapuã

    Vit da Conquista é um incrível celeiro de bons músicos; profissionais sérios e dedicados que vivem da música e se apresentam todos os finais de semana nos clubes,bares e salões nos bairros, periferia, zona rural além de eventos outros em diversos cantos da cidade além da região sudoeste e norte de MG.
    Apesar da frenética movimentação na vida profissional desses músicos,eles são – por algum motivo – discriminados pelas comissões (preconceituosas) da Secretaria de Cultura do município que seleciona sempre os mesmos nomes( figurinhas marcadas) para compor a grade de atração nos eventos promovidos por esta.
    Não entendo a razão de tal preconceito e talvez ele se dê em função da origem humilde da maioria desses músicos ou ainda pelo instrumentos por eles utilizados como base nos seus shows (teclado arranjador e guitarra).
    O certo é que esses músicos são aceitos e admirado por todas as camadas da sociedade…sem marketing,sem jogadas e sem firulas:apenas pelo talento.
    Não vamos esquecer que brincar de ser artista é relativamente fácil difícil é se-lo de fato com todos os percalços que isso requer.
    Confio na competência e boas intenções do nosso competente secretário Gildelsio e seu escudeiro Nagib…sei que ambos tentam combater esse tipo de segregação cultural mas a resistência dos preconceituosos não é algo que se quebre de repente.

    Ney de Itapuã
    é músico e vice presidente da
    AMUSB (associação dos músicos do sudoeste da Bahia.)

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