ENTREVISTA: Natan fala de suas propostas

Casado e pai de quatro filhos, o empresário Antoniel Alves da Silva (PMDB), conhecido popularmente como Natan das Carroceria, tem 37 anos. Natan estreou na política em 2008, ano que concorreu uma vaga na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, sendo destaque devido a expressiva votação, mas não conseguiu se eleger. Durante esses dois anos, manteve-se na ativa, participando de reuniões políticas do seu partido e mais uma vez colocou seu nome na disputa, dessa vez pleiteando uma vaga na Assembléia Legislativa da Bahia. Confira a entevista concedida ao jornal A SEMANA publicada no site Conquista News.

Jornal A Semana – Por que o senhor deseja ocupar uma cadeira na Assembléia Legislativa?

Antoniel Alves (Natan) – Saindo do meu trabalho, num dia feliz, com um salário razoável, carro bom, boa moradia, uma família maravilhosa, olhei para o lado percebi que morava num bairro periférico e carente de saneamento básico, escola, saúde, infraestrutura, então resolvi lutar por este bairro, o Comveima I. Mas percebi que não era só um bairro e sim vários na mesma situação, então veio o desejo de lutar por toda a periferia da cidade e assim tentar promover a igualdade entre as pessoas. 

AS – Como o senhor acha que pode contribuir com a implantação de políticas públicas nas áreas de educação e saúde na Bahia?

AA – Todos nós sabemos que o Japão é potência mundial hoje, porque depois da segunda guerra mundial investiu maciçamente na educação, e tenho certeza que a saída não só para Vitória da Conquista, como também para a Bahia e o Brasil está no investimento na educação. Com o nosso sendo bem educado, seremos capazes de tomarmos medidas preventivas de saúde, acho também que é mais viável investir na prevenção à saúde, se nos prevenirmos com certeza seremos mais saudáveis.

AS – A Bahia tem hoje um agravamento nas questões relativas à segurança pública. De que forma o legislativo pode contribuir para que esse problema seja resolvido?

AA – Ao invés de construir mais presídios, eu construiria mais escolas, mais universidades, criaria mais cursos profissionalizantes, investiria na qualificação e salários de professores. Sou empresário e entendo que o mercado de trabalho absorveria grande parte dessa mão de obra que se encontra presa nas delegacias, presídios e no tráfico de drogas, contribuindo assim para diminuir a violência nas cidades.

AS – Vitória da Conquista tem uma população superior a 310 mil habitantes, cerca de 205.600 eleitores, mas a representação política do município na Câmara dos Deputados e na Assembléia Legislativa do Estado ainda é muito pequena. Na opinião do senhor, isso se deve ao que?

AA – A política tornou-se profissional, e no passado os políticos de Conquista perderam espaços para os políticos de Salvador, de Jequié, Feira de Santana e Itapetinga. Apesar de Conquista ser a 3ª maior cidade da Bahia no ranking político, fica bem longe dessas cidades, isso reflete em áreas como saúde, educação, saneamento e infraestrutura. Faltam equipamentos nos hospitais, Conquista apesar de não ter grandes rios se torna um caos com qualquer chuvinha, nossa cidade precisa de pelo menos quatro viadutos, saída da Barra, saída para Itambé, saída para Brumado e outro na Avenida Brumado com a Presidente Dutra, o que iria deixar o trânsito mais dinâmico e seguro.

AS – Qual a sua expectativa com relação às eleições deste ano para presidente da República, Governo do Estado e, principalmente, para a sua eleição?

AA – Para presidente preferiria um candidato do PMDB, mas irei com o meu candidato a governador, porque entendo que, dos que estão concorrendo, um teve oito anos para mostrar o seu trabalho e não mostrou, o outro teve quatro anos e também não mostrou a que veio, por isso fico com quem como ministro do Brasil foi 64,9% pela Bahia e como governador da Bahia será 100%. No meu entendimento, a classe política sabe o que fazer para melhorar a Bahia e o Brasil, falta pessoas empenhadas nestas questões, por isso coloco o meu nome para a sua avaliação.