Prefeito de Brumado defende Ferrovia em Conquista

O prefeito do município de Brumado, Eduardo Vasconcelos (PSDB), vem se destacando como uma das principais lideranças do Sudoeste da Bahia, e foi destaque nas últimas eleições, pois apesar de ser tucano pediu votos para os petistas Jaques Wagner e Dilma Rousseff. Agora, Vasconcelos é o vice candidato a União dos Prefeitos, da chapa encabeçada pelo prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT). Em entrevista ao site Brumado Notícias, o prefeito saiu em defesa da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL) em Vitória da Conquista. “Eu acho justo que Conquista seja contemplada, pois se fizer uma analise no mapa, de Figueiropólis a Ilhéus, passa por Brumado, mas não passa por Guanambi, não passa por Jequié, não passa por Barreiras. Barreiras foi por força do grão. Guanambi e Jequié foi apenas força política”, disse o prefeito. Segundo ele Vitória da Conquista ficou fora da rota por culpa da geografia, mas a engenharia seria capaz de trazer os trilhos para a cidade mais importante da Região Sudoeste.


2 Respostas para “Prefeito de Brumado defende Ferrovia em Conquista”

  1. ROBERTO REIS

    A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país.
    Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada.
    A Constituição Federal de 1988 igualou a Polícia Ferroviária Federal aos demais órgãos da Segurança Pública em seu art. 144, § 3º: “A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.
    Como podemos observar a Polícia Ferroviária Federal exercia funções de polícia administrativa, como a fiscalização das ferrovias federais, através do patrulhamento ostensivo, o qual tem a finalidade de realizar o policiamento e a fiscalização das ferrovias federais.
    O Historiador Adinalzir Pereira Lamego (2007, p. 01)[1] relata a atual situação da PFF:
    Hoje, 155 anos depois, ela ostenta outro título, com bem menos glamour: o de menor polícia do mundo. A privatização das ferrovias brasileiras, em 1996, atirou definitivamente a Polícia Ferroviária Federal (PFF) no esquecimento: poucos sabem que ela existe, apesar da previsão constitucional. O efetivo de 3,2 mil homens antes das concessões se reduziu a 780, para fiscalizar 26 mil quilômetros de trilhos, destinados ao transporte de carga. (…)O último concurso para a corporação vai completar 18 anos e todo os seus agentes têm mais de 40 anos. (…) Seus comandados, depois das concessões das ferrovias, foram distribuídos para os ministérios dos Transporte e das Cidades. Hoje, parte deles fiscaliza o transporte de carga e outra, os trens de passageiros urbanos.
    O Departamento de Polícia Ferroviária Federal, assim como o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, fazia parte do Ministério da Justiça. Porém, nos últimos anos, sofreu um processo de esvaziamento institucional, e acabou deixando de fazer parte do MJ, sendo seus servidores remanejados aos Ministérios das Cidades e dos Transportes.
    A PFF já foi chamada de Polícia dos Caminhos de Ferro, depois se transformou em Polícia das Estradas de Ferro, atualmente, é apelidada de menor polícia do mundo (LAMEGO, 2007).
    Então, a instituição de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus funcionários acabaram aposentando-se e o quadro funcional não foi reposto, sendo o último concurso público para a instituição realizado em 1989.

    naõ existe uma ferrovia segura sem a presença deste efetivo, que aguardam uma posiçao do governo.

  2. patricia

    ele não fala das relações ambientais né! não existe desenvolvimento sem pensar no meio ambiente!!!

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