“Sinto o cheirinho de 2005 no ar”, afirma Ernesto Marques sobre as eleições do PT

Fotos: Blog do Anderson
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Em Vitória da Conquista, nessa quarta-feira (23), Ernesto Marques, candidato à Presidência do Partido dos Trabalhadores da Bahia, conversou com o Blog do Anderson sobre o processo que tem movimentado a política baiana, tendo em vista o peso da legenda do governado Jaques Wagner. “Estamos na contagem regressiva, faltando pouco mais de 15 dias para a eleição, e obtendo uma resposta surpreendente nessa caminhada, recebendo uma resposta muito boa dos militantes, nos surpreende a adesão, o entusiasmo das pessoas em participar do PED [Processo de Eleições Diretas]”, afirmou Marques. De acordo com o petista, que foi assessor especial do governador Jaques Wagner, “ao contrário do que se dizia que o debate não seria bom para o PT estamos demonstrando mais uma vez que o debate só fortalece um partido que é movido por ideias, então afirmar a nossa gênese petista é uma coisa que só faz bem ao eleitorado que apoia o PT e aquele cidadão que confia o PT oferece as respostas para os problemas que o Brasil precisa, essa turma está vendo um movimento de revigoração e eu estou muito otimista com o resultado que teremos no dia 10”.

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Na Capital do Sudoeste Baiano, Ernesto Marques tem o apoio maciço do prefeito Guilherme Menezes e do presidente municipal, Rivaldo Gusmão, que acompanhou a entrevista. Nos bastidores, o candidato do atual presidente, Jonas Paulo, Everaldo Anunciação, teria uma larga vantagem entre o eleitorado, mas de acordo com Ernesto Marques não existe pesquisas que comprovem tais números. “Eu vejo a cada viagem que a gente faz que a gente cada vez mais entre as militâncias de base dos militantes que estão em outra chapa, entre os comando do pretenso chapão. Sinto o cheirinho de 2005 no ar, quando uma candidatura muito semelhante nossa venceu surpreendendo a todos e preparando o terreno para a vitória de Jaques Wagner em 2006”, afirmou.

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Sobre a sucessão do Governo da Bahia, Marques defende um amplo debate. “Cumpre o partido e a direção do partido para um processo participativo amplo, democrático para escolher o melhor que possa nos representar e que possa angariar o maior número de apoios dentro da base. Há uma consciência que essa escolha deve ficar para depois do PED, e acho que José Sérgio Gabrielli tem uma contribuição importante nesse debate quando teve a coragem de colocar sua candidatura e estimular um método de escolha através de uma reunião entre o diretório atual e novo diretório para definir o candidato. Nunca vi uma campanha se segurar vitoriosa no PT, sem a escolha e sem o entusiasmo da militância”, completa.


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