Conquista: Defensor confia na interdição de presídio; Estado deve abrigar os presos

Foto: Blog do Anderson
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O defensor público Marco Aurélio Campos conversou com o Blog do Anderson nesta quarta-feira (20) e se mostrou confiantes que a justiça fará a interdição do módulo 1 do Presídio Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, por violação aos direitos humanos. Confiante na interdição, o defensor diz que a situação é grave, que a ação está fundamentada e que há uma expectativa de que o juiz que vai pegar essa causa se convença de que realmente é necessário tomar providências imediatamente.

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“Existem todo tipo de problemas, problemas sanitários, infiltração nas paredes, afundamento de pisos, iluminação, segurança, mas em especial a super lotação, que agrava todos os problemas que existem no presídio e também no módulo 1, que é um módulo que não tem a menor condição de abrigar seres humanos. Tanto é que nós estamos pedindo uma reforma ampla em todo o presídio, mas, principalmente, a limitação do nível de presos e a interdição do módulo 1”, pontua Marco Aurélio. Atualmente o módulo 1 abriga 70 presos.

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Questionado sobre para onde os presos vão, o defensor afirmou que o Estado da Bahia deve atuar para solucionar o caso. “Isso compete ao Estado, diante de uma determinação judicial tomar as providências para abrigar os presos que, por ventura, tem de sair do presídio, o Estado é que vai ter que dá uma solução para isso”. Sobre o novo presídio, que nunca sai do papel, o defensor público disse que “enquanto a questão do novo presídio não se resolve, não se pode esperar a construção dele para poder cessar a violação dos direitos humanos que está acontecendo do presídio Nilton Gonçalves”.


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