Tanhaçu: Vice-prefeito fala sobre afastamento e da volta ao governo municipal

Foto: Blog do Anderson
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O prefeito de Tanhaçu, João Francisco Santos (PT), e o seu vice, Valdívio Aguiar Filho (PT), foram cassados pelo juiz Rodrigo Souza Britto, da 196ª Zona Eleitoral, no início do mês de fevereiro por captação ilícita de sufrágio. Em entrevista ao Blog do Anderson, no último sábado (15), o vice-prefeito, mas conhecido por Galego, falou sobre o afastamento e de problemas pessoais com um cunhado. Questionado se o afastamento de dois dias lhe preocupou, Galego disse que não e que sabia o caso não tinha fundamento. “Não preocupou porque tínhamos consciência do ocorrido, que não tinha fundamento o que foi relatado no julgamento do processo, não foi uma coisa verídica, foi uma armação feita pelo outro grupo político e jamais aquilo ocorreu, de ter compra de voto, não houve nada disso. Foi uma armação, eu não participei, fui convidado no último dia para dar um abraço, que o cara é meu cunhado e convidou meu sogro, minha sogra, a irmã dele que é minha esposa e eu, para simplesmente dar um abraço nele, que ele tinha retornado ao grupo político dele do passado. Eu não participei de nada, e tenho consciência também que João jamais participou, ele sempre pregava na campanha dele que compra de votos não existia, era pelo trabalho feito por todo o grupo e ele também tem consciência que não houve compra de voto no município de Tanhaçu”.

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Na decisão, o magistrado Rodrigo Britto também havia determinado a inelegibilidade dos petistas nos próximos oito anos e o pagamento de 10 mil unidades de Referência Fiscal (Ufirs). A ação foi proposta pela coligação “Tanhaçu Vai Voltar a Crescer”, encabeçada pelo candidato derrotado Jorge Teixeira da Rocha (PSD). De acordo com Galego um dos denunciantes é cunhado dele. “É meu cunhado, ele tem um problema particular comigo, porque eu tenho uma fazenda penhorada numa financiamento dele do Banco do Nordeste e eu estava exigindo dele o pagamento do financiamento que ele tomou, que ele não pagou nenhuma prestação até hoje. E eu vinha pressionando ele para pagar, e ele disse que um dia se vingaria. E achou de armar essa suposta compra de votos que nunca existiu”.


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