Conquista: Terceirizados mantém greve e deixam milhares de alunos sem aulas

Foto: Blog do Anderson
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Atrasos no pagamento mantêm os terceirizados dos serviços básicos das escolas estaduais em paralisação. São funcionários dos setores administrativos, limpeza, portaria e merenda. Além do prejuízo no bolso do funcionário, a situação prejudica os alunos. Por exemplo, no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, cerca de 850 alunos ficaram sem aulas nesta terça-feira (15), sendo que destes, 200 cursam o terceiro ano, período em que os estudos se intensificam com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). É como relata a estudante Micaele Souza, “nós estamos sem saber como nós do terceiro ano. Ficamos muito preocupados com aulas, com reposição de aulas. Eles colocam aulas nos sábados, mas prejudica muito pra gente”. Os funcionários se mobilizaram na frente do Centro Integrado Navarro de Brito. São quase 500 trabalhadores sem salário, vale-transporte e vale-alimentação. Estes funcionários prestam serviços para a Flex, Contrate e Sande, de Salvador. Duas das empresas pagaram uma parte da dívida, enquanto a Flex não pagou nenhuma das dívidas atrasadas. “Todas as empresas continuam devendo e por isso nós continuamos mobilizados. Teremos hoje uma assembleia, onde vamos tirar o indicativo ou de greve total ou das escolas voltarem a funcionar e os trabalhadores continuarem paralisados na sede do SINDLIMP”, explicou o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública do Estado da Bahia (SINDLIMP), Luciano Souza, ao Bahia Meio Dia.  Confira a entrevista do sindicalista concedida ao Blog do Anderson.


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