Poções: “Eu agi como era minha obrigação”, afirmou Otto Wagner sobre conflito com grevistas

Foto: Blog do Anderson
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Direto de Brasília onde cumpre agenda institucional o prefeito de Poções, Otto Wagner Magalhães (PCdoB), em contato com o Blog do Anderson na noite desta quarta-feira (3), disse que nesta viagem esteve reunido com deputados federais que representam a cidade do Sudoeste Baiano, e com eles percorreram “diversos ministérios no propósito de buscar a liberação de recursos para alguns projetos que já se encontram em execução no nosso município”. Na oportunidade Otto se defendeu de uma onda de boatos surgidas após um conflito verbal com alguns servidores, fato gravado em vídeo. “O nosso município, assim como outros do Brasil e principalmente do Nordeste, estão passando por algumas dificuldades financeiras. Ali nós temos dado o exemplo, pois o primeiro a não receber o salário é o prefeito. Eu já estou há dois meses sem receber o salário, não só eu, mas também todos os cargos comissionados e as pessoas de lideranças do governo. Nós temos evitado dívidas e atrasos no pagamento dos funcionários que recebem menos, mas não foi possível evitar o pequeno atraso de menos de 15 dias para alguns funcionários e em uma terça-feira em que eu estava em Salvador minha esposa, que é secretaria de Assistência Social, esteve no Almoxarifado e foi desacatada por alguns grevistas. No dia seguinte, quando cheguei indignado com a situação, compareci lá para mostrar para eles que não tenho medo, saudei todo mundo com educação e respeito e ao sair também fui desacatado e disseram para mim que do Almoxarifado nada iria sair. Então não tenho medo e nem me acovardo, e interpretei aquele grupo que tinha entre 10 e 12 pessoas que estavam ali ameaçando impedir o funcionamento dos ônibus escolares, da limpeza urbana e também das ambulâncias para atendimento à população. Eu fui eleito prefeito da cidade para defender os direitos de toda a comunidade, então eu disse com veemência que nós conseguiríamos fazer abrir o portão do Almoxarifado para permitir que os veículos saíssem para a prestação de serviços à população. Eu agi como era minha obrigação na defesa dos interesses da comunidade”, explicou.


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