O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Gilzete da Silva Moreira (PSB), que até pouco tempo trabalhava pelos bastidores ultimamente tem ganhado amplo espaço na mídia conquistense. Em entrevista ao BLOG DO ANDERSON na última semana, Gilzete Moreira falou a respeito do imbróglio da tarifa no Transporte Coletivo Urbano. Segundo ele, a Câmara tem o “desejo de participar e que esse problema seja resolvido, o problema do aumento da tarifa”. “É isso que nós queremos, ter essa discussão com o Executivo e com a sociedade que está envolvida no problema. Esse é o nosso objetivo”, comentou logo após uma entrevista coletiva à imprensa. “Eu não estou falando em nome da Câmara, essa resposta pra você é a resposta do vereador Gilzete, não é uma resposta do presidente da Casa. Eu acho que o valor seria aí de R$ 2,60. Seria um valor que não traria dificuldades pelo momento que nós estamos vivendo na economia. O salário está aí, mas tem esses aumentos que estão tendo de alimentação e de tudo, isso está causando um problema para o assalariado. Tá causando problemas, a gente tem que ver isso. A função nossa é ajudar.
A função desta casa é chegar e entrar, ter a participação e conversar com o Executivo, com as pessoas que estão envolvidas nesse aumento, que é a população é claro e principalmente o assalariado e os estudantes. Esse é o objetivo da gente tentar junto ao Executivo, a gente procurar um caminho para a solução”, afirmou. Sobre os polêmicos votos dos dois representantes da Câmara no Conselho Municipal de Transportes, sendo os vereadores Antônio Ricardo Pereira Santos [que votou a favor do aumento de R$ 2,40 para R$ 2,80] e Álvaro Pithon Brito [indicou a tarifa de R$ 2,60], Gilzete Moreira diz que tais sufrágios não representam os demais 19 edis. “Eu já expliquei essa questão. Vários segmentos da sociedade fazem parte do conselho de transporte. Quem aumenta a tarifa não é a Câmara de Vereadores, é o conselho que aumenta. E lá existem dois representantes da casa que fazem parte como titulares e dois como suplentes. Esses titulares têm autonomia de votar no aumento ou no não aumento”, pontuou. “A Câmara tem representantes lá no conselho, mas o voto dos vereadores ali são votos individuais. Eles não estão votando em nome de 21 vereadores. Estão votando o voto deles. A gente precisa respeitar quem vota contra e quem vota a favor”, complementa. O novo valor da passagem de ônibus, que pasou de R$ 2,40 para R$ 2,80, começou a vigorar no último dia 1º de Julho.
