Zé Maria Caires: “O próximo prefeito de Conquista tem que ser mais em um tom empreendedor”

Fotos: BLOG DO ANDERSON
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Natural de Dom Basílio, onde foi prefeito por um mandato, o ex-bancário José Maria Alves Caires é atualmente considerado como um dos mais importantes empreendedores de Vitória da Conquista e está presente em diversos assuntos que envolvem o progresso da Capital do Sudoeste Baiano. Na noite desta segunda-feira (20) o BLOG DO ANDERSON entrevistou Zé Maria Caires numa série de reportagens que estará trazendo opiniões de várias personalidades de todas as esferas da sociedade, sobre o perfil do novo prefeito para Conquista, tendo em vista à sucessão do prefeito Guilherme Menezes de Andrade nas Eleições 2016. Confira a seguir o que perguntou o BLOG DO ANDERSON e o que respondeu Zé Maria Caires. LEIA A ENTREVISTA.

BLOG DO ANDERSON: O que você espera do novo prefeito de Conquista, tem que ser em qual perfil?

Zé Maria Caires: Acho que Vitória da Conquista é uma cidade que tem crescido muito, os dados são importantes, você tem um crescimento maior do que a Bahia, todos os indicadores mostram isso. E eu acho que o próximo prefeito de Conquista tem que ser mais em um tom empreendedor, acho que a classe empresarial tem puxado o progresso em Vitória da Conquista e precisa de uma contrapartida do poder público. Eu acho que o prefeito tem que ter esse sentimento pra que fique mais próximo dos empresários, mais próximo das pessoas que fazem essa cidade crescer.

BLOG DO ANDERSON: Hoje de manhã teve uma reunião que reuniu vários empresários. O que discutem eles ali?

Zé Maria Caires: Na verdade o SEI que é órgão do governo veio pra cá para conversar sobre os números de Conquista. São números importantes, mas mostram algumas fraquezas, uma delas é não ter uma logística boa. O aeroporto é uma delas, a segurança que afeta, os custos que muitas vezes não tem apoio do governo, o plano urbano, a questão da mobilidade, então tem muitas coisas que podem melhorar Conquista e fazer uma Conquista melhor.

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BLOG DO ANDERSON: Conquista já é uma cidade congestionada. O que acha desse novo aspecto?

 Zé Maria Caires: Hoje todo mundo sabe que com a melhoria da condição de vida das pessoas, muitas passaram a ter carros, veículos, o que é uma coisa boa, mas a cidade não está preparada e nem está se preocupando com isso. A Zona Azul melhorou, mas a gente sabe que é um paliativo. Daqui a pouco a gente precisa fazer transporte de massa de qualidade, transporte de massa com mais opções, com carros melhores. É isso que a cidade precisa.

BLOG DO ANDERSON: Hoje discutiu também aqui a questão da segurança pública, não foi?

Zé Maria Caires: O grande problema é o tráfico de drogas e a inclusão de menores, jovens e crianças que estão servindo de marginais para o pessoal que trafica a droga. A gente está aqui trabalhando, falamos com o deputado Fabrício, vamos ir aos órgãos competentes para que façam uma casa onde possa acolher essas crianças para corrigir e inibir. Eu acredito que só pelo fato de ter essa casa de acolhimento, vai ter uma redução de mais de 50% das pessoas que utilizam os jovens e as crianças para cometer crimes.

BLOG DO ANDERSON: E o aeroporto?

Zé Maria Caires: O aeroporto está em uma fase bem adiantada, a primeira fase que é a fase da pista, do pátio e da parte do bombeiro. Mas uma coisa gravíssima e é lamentável que tenha acontecido, é que até agora não foi licitado o terminal. Nós faremos no próximo dia 3 de agosto, uma reunião com todas as associações, todo pessoal do movimento Conquista Pode Voar Mais Alto para ir ao governador tentar sensibilizá-lo da necessidade de disparar logo o edital sob pena de termos uma obra em Vitória da Conquista, inacabada.

BLOG DO ANDERSON Agora com a chegada de Herzem Gusmão na Assembleia, Conquista se movimentou lá, não é?

Zé Maria Caires:  Herzem é um representante do povo. É um deputado de oposição que não pode fazer muita coisa porque a própria conjuntura política é assim, toda vida foi, é agora e será sempre assim, mas é uma voz de Conquista que tem realmente, de qualquer sorte, despertado lá para poder cobrar do governo que muitas vezes não tem a mesma repercussão se for um próprio deputado ou até pelo fato de participar da própria base do governo.


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