Lagoa Real: Vigilância Sanitária aguarda monitoramento em área contaminada por urânio

Foto: Maura Pezzato | Ascom INGÁ
Foto: Maura Pezzato | Ascom INGÁ

A Vigilância Sanitária de Lagoa Real aguarda uma posição do Governo do Estado sobre as ações de coleta e monitoramento da água dos poços usados pela população da Zona Rural. Um levantamento prévio do órgão lista pelo menos 95 poços usados pela população nas proximidades da área de influência da mina de urânio explorada pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) no município de Caetité. O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugenio Spengler, disse que deve se reunir com a Casa Civil do Estado para tratar de uma reunião com órgãos federais e da proposta de monitoramento permanente na região. Basicamente, o governo baiano promete cumprir aquilo que a lei já exige: a realização de coleta e inspeção de água dos poços a cada seis meses. A decisão foi tomada após denúncia publicada pelo jornal o Estado de S. Paulo sobre a contaminação de um poço com alto teor de urânio em um sítio privado, localizado em Lagoa Real. A INB alega que não tem responsabilidade pela contaminação, porque o poço está a 20 Km de sua mina e que este pertence a outra sub-bacia hidrográfica. A presença do urânio na água, segundo a empresa, seria natural e que nem pode ser classificada como contaminação. Desde a denúncia, o caso tem sido acompanhado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério do Meio Ambiente. Informações do Estadão.


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