Greve dos Bancários: Número de bancários em greve sobe para 50 mil no segundo dia

Foto: Ascom | BANCÁRIOS/VCR
Foto: Ascom | BANCÁRIOS/VCR

A greve dos bancários chegou ao seu segundo dia nesta quarta-feira (7), com a adesão de 50 mil funcionários em todo o Brasil, 12 mil a mais que o número registrado no primeiro dia. Também houve aumento no número de locais de trabalho que estão com as atividades suspensas, de 600 para 616, sendo 593 agências e 23 centros administrativos. Da base territorial do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região 72 agências estão paralisadas. A categoria pede um reajuste de 16% (a reposição da inflação mais um aumento de 5,6%). A proposta dos bancos, no entanto, é de 5,5%. Os bancários também demandam a valorização dos vales refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788), a manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim das metas que consideram abusivas. Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa os patrões, disse que tem com as lideranças sindicais uma prática de negociação pautada pelo diálogo e reiterou que continua aberta a negociações. A entidade argumenta que o reajuste proposto de 5,5% está em linha com a expectativa de inflação média para os próximos 12 meses. A greve começou após cinco rodadas de negociações sem sucesso. A Fenaban diz ainda que propõe um abono imediato de R$ 2.500,00 a todos os 500 mil bancários. Além disso, a proposta econômica já apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada por exemplo ao salário-piso de um caixa bancário, de R$ 2.560,00, pode garantir até o equivalente a quatro salários. A próxima assembleia nacional será realizada na terça-feira (13), quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento.


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