Em seu pronunciamento durante a missa em comemoração aos 175 anos de Vitória da Conquista, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora das Vitórias, o prefeito Guilherme Menezes de Andrade fez um retrospecto da história da Capital do Sudoeste Baiano, destacando a seca que atingiu o Nordeste no início dos anos oitenta, deixando um saldo de mais de três milhões de pessoas. “Vitória da Conquista integra uma área de um milhão e meio de quilômetros metros quadrados do Nordeste e do Norte de Minas [Gerais] onde é comum se pegar da seca a partir de 1983 quando morreram cerca de três milhões e meio de nordestinos de fome e das consequências da fome. E depois a seca de 1999, 200 e 2001 quando outros milhões mortos de fome, os flagelados da seca, os retirantes.
E é bom lembrarmos hoje e isso pelo menos para nós do Governo Municipal tem sido motivo de festa, que não há mais retirantes. Embora estejamos no quarto ano severo de seca não há mais flagelados da seca, não há mais as mortes da fome pela seca. O Brasil está abolindo, portanto a extrema pobreza. O Brasil saiu do mapa mundial da fome”, disse o prefeito petista. Mais uma vez o Guilherme Menezes lamentou a ira da mídia. “Quantas vitórias precisamos ainda construir. Além da vitória sobre a fome, que essa tem que ser uma vitória de todos os dias, mas a vitória contra o ódio, que muitas vezes é disseminado pela própria mídia, uma cultura do ódio entre os integrantes da família, das comunidades e das sociedades em geral”, completou Menezes agradecendo a oportunidade concedida pelo arcebispo metropolitano de Vitória da Conquista, dom frei Luís Gonzaga da Silva Pepeu e do monsenhor Uilton Pereira.
