A empresa de ônibus Rosa, que integra o sistema de transporte público de Feira de Santana, publicou nesta segunda-feira (29) uma carta aberta à sociedade, na qual afirma enfrentar dificuldades para atuar na cidade. Entre os principais destaques do documento, estão críticas ao que a empresa chamou de concorrência “desleal” dos sistemas de transporte alternativo e clandestino e relatos sobre a dificuldade de obter receitas para arcar com custos operacionais. “Infelizmente, algumas situações anômalas ainda continuam acontecendo, o que vem inviabilizando a prestação do serviço público de transporte, colocando em risco a nossa atividade. A cidade está inundada de transportadores clandestinos. Para piorar a situação, há na cidade o chamado sistema ‘alternativo’, que não possui previsão legal”, afirma a empresa na carta. A Rosa reclama, ainda, da decisão da prefeitura de pagar o vale-transporte de seus servidores em dinheiro. “Isso retira importante fonte de receita das empresas concessionárias do transporte e dá uma aparência de legalidade aos transportadores clandestinos/alternativos, com a criação de ‘moeda’ específica para os alternativos e a confissão de fazerem uso como moeda dos vales emitidos pelas concessionárias”, critica. O documento finaliza com a empresa assumindo dificuldades financeiras. “Sofre desde que assumiu o serviço emergencial e que as receitas não são suficientes para arcar com os custos operacionais, incluindo mão de obra. Até o momento, a empresa vem pagando corretamente os salários de seus colaboradores. Porém, o mesmo não vem ocorrendo quanto ao FGTS, diante do quadro financeiro”, lamenta. Informações do Bahia Notícias.
