Plantão Policial: homem que falsificava documento internacional morava em Vitória da Conquista

Foto: Reprodução | Google
Foto: Reprodução | Google

Uma quadrilha do Sul do país estaria fazendo documentos falsos para a obtenção de vistos no Consulado Geral dos Estados Unidos em Boa Viagem, no Recife. A suspeita é dos policiais do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), que, apenas no mês de março, prendeu três pessoas que tentavam obter vistos de turismo para os Estados Unidos com documentos falsos e adulterados. Os oficiais do consulado perceberam a falsificação dos documentos entregues pelos suspeitos no momento da entrevista e acionaram a Polícia. Confira a reportagem do Diário de Pernambuco.

De acordo com o delegado de Repressão ao Estelionato, Rômulo Aires, os documentos entregues apresentavam falhas grosseiras, que indicavam a falsificação. “O material tinha traços que indicavam ser cópias adulteradas. Entre os documentos apreendidos estavam declarações de Imposto de Renda e vínculos empregatícios inexistentes com prefeituras e empresas”, ressaltou o delegado Rômulo Aires. Dos três presos pelo crime, o primeiro caso foi registrado no último dia 3 e o suspeito era natural de Santa Catarina. Já no segundo caso, o preso era de Diadema, em São Paulo, mas morava em Vitória da Conquista, na Bahia. Ele foi preso na última sexta-feira, mas pagou fiança de valor não divulgado. A terceira prisão foi feita nessa terça-feira. O suspeito é natural de Governador Valadares, em Minas Gerais. Esse último suspeito alegou que usou os documentos para obter visto para poder visitar sua mãe, que mora no estado do Massachusetts.

Com base nos últimos dois casos, a polícia suspeita da existência de uma quadrilha atuando nas regiões Sul e Sudeste do país, apesar dos dois presos terem dito que receberam os documentos de pessoas diferentes. Como os dois homens deram as identificações das pessoas que lhes entregaram a documentação, a polícia acredita em uma conexão entre os casos. Dois suspeitos presos contaram à polícia em depoimento que conseguiram os documentos falsos após pagar R$ 5 mil. Após essas prisões, tanto a Polícia Civil quanto agentes do consulado estão investigando os casos, para averiguar se há alguma ligação entre eles. Caso seja provada a existência de uma quadrilha de atuação interestadual ou até internacional, as investigações podem ser assumidas pela Polícia Federal, com o apoio da Interpol e da Agência Federal de Investigação (FBI) dos EUA.


Os comentários estão fechados.