Transporte Coletivo Urbano: estudantes se mobilizam e reclamam da falta de diálogo em Vitória da Conquista

Foto: BLOG DO ANDERSON

Ao contrário de outros anos, nenhuma entidade estudantil ou política ainda se manifestou nas ruas sobre o reajuste do Transporte Coletivo Urbano que passou de R$ 2,80 para R$ 3,30 passando a vigorar neste domingo (29) em Vitória da Conquista. Um dos principais personagens dos protestos nas ruas da Capital do Sudoeste Baiano, ex-presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas Conquistenses (UMESC) e um dos membros da União da Juventude Socialista (UJS), Glauber Rocha, em entrevista ao BLGO DO ANDERSON na última semana, disse que a categoria está se mobilizando. “Está entrando em processo de mobilização. Eu acho que o aumento vai ser prejudicial, tanto para os estudantes quanto para a classe trabalhadora da cidade. É um aumento abusivo de R$ 3,30, aumentar 50 centavos em plena crise se alastrando pelo país inteiro e principalmente aqui em Conquista”, afirmou o comunista acadêmico na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC). “O Conselho de Transportes não foi consultado sobre o aumento o que é um absurdo. Isso mostra também que é uma gestão que provavelmente não vai consultar as pessoas. Uma gestão que já está se mostrando para além da consulta ao povo que era inclusive uma das pautas que Herzem Gusmão tanto defendeu que iria ter o diálogo, diálogo, diálogo”, criticou o jovem de 23 anos. Em nota, a Prefeitura de Vitória da Conquista justificou o porquê da falta de conversa com o Conselho Municipal de Transportes Público: “Justamente porque o Conselho está inativo desde abril de 2016 é que o Poder Executivo não pode ouvir ao Conselho. Em abril de 2016 deu-se o fim da gestão 2014/2016, nomeada por decreto pelo ex-prefeito. Desde lá, não constam nos arquivos decreto prorrogando a gestão (como permite a lei 1291, de 2005) e nem nomeando nova gestão. A última reunião do Conselho foi em fevereiro de 2016. São, portanto, nove meses de inatividade, até que conhecendo a situação, o atual prefeito já expediu ofícios para que a sociedade Civil apresentasse suas indicações”.


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