Polêmica Conquistense: “a construção é ilegal”, diz Herzem sobre os Quiosques da Praça da Bandeira

Construídos por um grupo de comerciantes ambulantes na Praça da Bandeira com investimentos em torno de R$ 140 mil mediante autorização da Prefeitura de Vitória da Conquista [confira a reportagem publicada no Portal da PMVC], dois conjuntos de quiosques estão prontos para receber seis estabelecimentos, no entanto um embaraço provocado por uma representação civil pública ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pelo ex-vereador, hoje secretário municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Arlindo Santos Rebouças, tem impedido a inauguração.

A Prefeitura de Vitória da Conquista até que poderia conceder o termo de abertura via Termo de Ajuste de Conduta, mas o prefeito Herzem Gusmão Pereira disse que “a construção é ilegal, não é um problema da Prefeitura é um problema agora que tem uma ação civil pública, nós estamos aguardando o julgamento para saber o que fazer”. A declaração aconteceu durante entrevista ao Opinião da Imprensa, na Rádio Melodia. “A Praça da Bandeira o prefeito equivocadamente permitiu a construção de quiosques. Arlindo Rebouças entrou na Justiça porque a Prefeitura mandou construir apressadamente sem autorização da Câmara.

A construção é ilegal, não é um problema da Prefeitura é um problema agora que tem uma ação civil pública, nós estamos aguardando o julgamento para saber o que fazer”, afirmou o peemedebista. Em tom de desespero os empreendedores têm buscando diálogo com Herzem, mas por telefone o alcaide tem resumido o assunto. “Hoje eu recebi uma ligação de um permissionário me perguntante, eu disse ‘olhe isso é uma questão agora da Justiça, estamos aguardando decidir’. Mas uma pena que colocaram quiosques dentro da Praça da Bandeira quando nós não temos espaços que precisaríamos ter”, comentou o alcaide de 69 anos. Ainda para essa praça Herzem tem outra ideia.

“É algo que eu já ouvi alguém falando, o Teatro Carlos Jeovah deveria ir para o Cine Madrigal. A Prefeitura comprou o Cine Madrigal, o governo passado, R$ 1,2 milhão, está lá fechado. Então o que você deveria fazer? Levava o Teatro Carlos Jeovah, chamava os lojistas no diálogo, ‘olha, vamos tirar esse mercado que é feio aquilo ali no meio, vamos abrigar os comerciantes, os artesãos que estão ali e fazer verdadeiramente uma Praça da Bandeira e colocar um Pavilhão Nacional como tem lá no Atacadão [Atacadista], para convivência, para eventos, seria algo extraordinário”, explicou. Na tarde deste domingo (11) o BA retornou ao local desse capitulo da Polêmica Conquistense que parece não ter fim.