Revolta no Comércio: lojistas organizam protestos contra medidas de Herzem; CDL reconhece, mas ficará de fora

Fotos: BLOG DO ANDERSON

As mudanças surpresas tem deixado muitos empresários contrariados em Vitória da Conquista. O ápice da discórdia com o prefeito Herzem Gusmão Pereira fica por conta da posição do estacionamento dos carros: passou de ângulo para fila. Em contato com o BLOG DO ANDERSON, um lojista lamenta a falta de diálogo, medida que poderia ter evitado ou minimizado os transtornos. “Chegamos aqui às sete da manhã e já estava tudo sinalizado sem nem sequer nos consultar. Hoje o principal obstáculo para os consumidores é justamente a falta de vagas e aí vem um prefeito e determina isso sem nenhum estudo. E agora cadê as vagas? Onde os clientes vão estacionar os seus automóveis? ”, questionou. Em recente entrevista, Gusmão Pereira fez um desafio dizendo que seria improcedente as declarações de lojistas de que a redução do espaço resultaria na quede em vendas. E sobre esse problema um grupo organiza uma série de protestos no intuito de sensibilizar o diálogo com o gestor municipal. A Câmara de Dirigentes Lojistas até que reconhece a importância da demanda, mas ficará de fora do ato.

“Como é que nós vamos protestar, fazer protesto de que forma? Fechando nossas lojas?”, questionou a presidente da CDL, Ana Sheila Lemos Andrade, em entrevista ao BLOG DO ANDERSON na manhã desta segunda-feira (6). “A CDL não vai participar deste tipo de protesto fechando loja, não. O protesto que a gente tem que fazer é com o dialogo, conversando com os secretários, demonstrando, mostrando as nossas dificuldades para tentar sanar essas dificuldades. Eu acredito que é isso que tem que ser feito sempre”, justifica. “Tem que ter muito equilíbrio. A Prefeitura quer o bem para a cidade que na verdade quando toda essa reforma que está sendo feita nos estacionamentos, nas ruas, hoje a rua só passa mão dupla, amanhã não ela só passa uma mão. Tudo isso a gente sabe que é para a melhora da cidade, agora mudar é muito difícil, as vezes mesmo as mudanças vindas para o bem é difícil para a gente conseguir adaptar. Então o que a gente pede é isso, é dialogo. Solicitei ao secretário que qualquer mudança que fosse feita, qualquer intervenção no Centro da Cidade que procurasse a CDL, que procurasse o Sindicato, procurasse os lojistas para discutir para que não tenha tanta confusão”, complementou. A data dos eventos ainda não foi divulgada, mas além de fechar lojas a distribuição de panfletos também está no bojo da campanha que já conta com um rol de pelo menos cinquenta estabelecimentos.


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