A questão da Policlínica Regional de Saúde da Região de Vitória da Conquista está definida com a adesão do prefeito Herzem Gusmão Pereira, mas o BLOG DO ANDERSON vai destacar nessa segunda-feira (25) a entrevista da secretária municipal de Saúde, Ceres Neide Almeida Costa, ao Agito Geral na noite da sexta-feira (22), logo após a passagem do governador Rui Costa Santos à Capital do Sudoeste Baiano. Segundo a secretária, a ação de Herzem Gusmão em aderir ao Consórcio Público Inter federativo de Saúde da Região de Vitória da Conquista e Itapetinga não foi uma rendição, mas sim um processo de muito diálogo. Durante a fala ela explicou o que teria motivado a ausência de Herzem para a primeira reunião que tratou sobre esse assunto em Belo Campo. “Não foi uma rendição. Na verdade, essa discussão vinha sendo feita, no dia oito de setembro realmente houve uma incompatibilidade de agenda e no dia também nenhum de nós secretários não estávamos disponíveis para estar presente lá [em Belo Campo], mas conversamos com o secretário estadual de Saúde em Salvador sobre a Policlínica. Ele encaminhou para uma conversa aqui, porque nós preferimos que essa conversa fosse feita pelo técnico da SESAB aqui em Vitória da Conquista, tendo em vista que a gente também poderíamos estar colocando nossos técnicos para ouvir e tirando dúvidas com mais profundidade. Eles encaminharam seu Nelson Portela”, disse Ceres Neide. “Em todos esses momentos as conversas foram feitas. Todas as vezes em que o Estado disponibilizou alguém ou que nós fomos convidados para conversar sobre a Policlínica em nenhum momento nós nos furtamos a isso. É claro que o prefeito entendendo a importância que Vitória da Conquista tem na região, entendendo Vitória da Conquista enquanto uma cidade de 349 mil habitantes e que dentro do Consórcio estaria com um valor financeiro entrando com recurso maior, entendeu que seria viável pleitear a direção da Policlínica”, continuou a secretária. “O que foi o que o prefeito disse? Que se Vitória da Conquista não fosse, não tivesse o diretor que nós não iríamos aderir”, reafirmou a enfermeira lotada como auditora da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. “Só que ele não fechou a porta, em nenhum momento ele disse que ele não iria fazer essa adesão”, frisou. Apesar do próprio prefeito ter soltado suas afirmações, Ceres diz que “existem várias publicações, colocam palavras na boca de um na boca de outro, mas o que saiu da boca do prefeito [ouça o que diz o prefeito] sempre foi a mesma coisa e essas discussões foram sendo feitas internamente”. Ainda segundo Ceres, Herzem bateu o martelo após um encontro com o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas. Ouça a entrevista com Ceres concedida ao Agito Geral na Rádio Clube de Conquista.
