Mutação do Coronavírus | 17 casos da variante de Manaus são confirmados na Bahia; três pacientes morreram

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Dezessete casos da variante P.1 de Manaus foram confirmados até a última quarta-feira (3) na Bahia. Desse total, 10 (58,8%) necessitaram de hospitalização e três (17,6%) morreram. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (5) pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Os dez primeiros casos identificados pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia foram informados pela SESAB em 5 de fevereiro deste ano. Segundo A SESAB, a variante P.1 é considerada mais infecciosa. Já no dia 17 de fevereiro, a Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou a transmissão comunitária do Reino Unido. De acordo com a SESAB, os 17 casos da variante confirmados até o dia 3 de março, estão relacionados com Salvador, Amargosa, Itabuna, Santa Luz, Irecê, João Dourado e Lauro de Freitas. Além disso, seis casos da variante VOC B.1.1.7, do Reino Unido, também foram confirmados até a última quarta-feira (3). Consoante a Secretaria, foram notificados nove eventos, sendo seis confirmados e três ainda seguem em análise. Essas ocorrências, estão relacionados a Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Itapetinga e Lauro de Freitas. Nenhum deles precisou de hospitalização e todos os pacientes estão curados. A Secretaira Municipal de Feira de Santana divulgou três variantes identificadas na região, além das divulgadas pela SESAB. De acordo com a coordenadora do Comitê de Combate ao Coronavírus, Melissa Falcão, houve a confirmação de uma cepa da Nigéria. “Tivemos uma confirmação da cepa nigeriana, não por transmissão comunitária. Uma pessoa que mora em Feira e esteve na Nigéria adoeceu quando chegou aqui, confirmamos essa contaminação pela cepa africana da Nigéria. Fizemos o rastreio de todos os contatos e só foi nessa paciente que conseguimos encontrar essa cepa, até o momento”, conta Melissa. Segundo Melissa, três pessoas foram identificadas com outra variante intitulada B.1.1.33. Para Melissa, o que causou alteração de casos e aumento no número de pacientes infectados foram essas variantes. “Essas variantes estão causando casos mais graves. Mesmo pessoas que estão conseguindo internação, têm risco de ficar grave e chegar a morrer. A única maneira eficaz de evitar um caso grave é não se contaminar”, explica.


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