E não me refiro a Robert de Almeida, acusado de ter cometido uma série de estupros violentos na cidade e encontrado morto no último domingo. A morte de Robert será sentida por sua família e por seus amigos, como sói acontecer. Famílias e amigos costumam julgar os seus mortos sem a ferocidade com que o fazem os desconhecidos ou os inimigos.
Mas a morte é um fenômeno natural na vida humana. Todos que nascem se sujeitam a essa regra infalível e democrática. No mesmo dia em que Robert morreu, outros conquistenses também perderam suas vidas e foram, imagino, lamentados somente por sua família e seus amigos.