Foto: Blog do Anderson
Vem sendo comentada no Sudoeste Baiano uma série de nepotismos em diversas prefeituras, como foi o caso de Itapetinga, que acabou com a exoneração da esposa do vice-prefeito que estava atuando como secretária municipal de Educação. Agora o destaque vem para Poções, onde o prefeito e o vice emplacaram suas esposas me primeiro escalão da Administração. Em recente entrevista ao Blog do Anderson, o vereador Nelson Machado Correia (PMDB) prometeu abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. Nesta quinta-feira (23), o prefeito Otto Wagner de Magalhães (PCdoB) afirma que a sua deliberação não se classifica como nepotismo. “Não se trata de prática de nepotismo porque na verdade é praxe em todo o país que a esposa do prefeito e do vice tem participação na área de assistência social. Isso é regra geral de todo o país, então o que houve foi exatamente isso, o vice-prefeito como nós dissemos em nossa campanha que ele seria um vice atuante ele foi por nós nomeado como secretário de Administração e a sua esposa por ser também uma mulher empenhada e trabalhadora nós colocamos junto da Ação Social junto com a minha mulher que é a secretária”, disse o comunista afirmando que sua esposa recebe cerca de R$ 5 mil e a mulher do vice, que enquadrada como chefe de seção deve chegar aos R$ 4 mil. Otto não comentou, mas notícias dos bastidores apontam o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos no Governo Poçõense.