Paulo Ludovico
Clube de Regatas Flamengo ou, simplesmente, Flamengo.
Conheço muitos que têm verdadeira adoração por esse clube. Ex-treinador do Flamengo, Gentil Cardoso, criador de máximas que até hoje persistem no futebol, como: “quem não faz, toma” ou “quem pede recebe, quem desloca tem a preferência”, dizia que “ser Flamengo é o mesmo que ter uma religião” ou, ainda, “o Flamengo não possui camisa, e sim um manto sagrado”. Gentil dizia também, referindo-se aos que iam fazer testes no Flamengo: “sei se alguém é bom jogador logo na chegada, no arriar das malas”. Confesso que já fui um torcedor mais “vidrado” pelo Flamengo. Hoje torço pelo clube, é claro, mas sem aquela empolgação de antes. Dizem alguns que, quem torceu pelo Flamengo na era Zico perdeu um pouco o amor pelo Clube, quando o Galinho de Quintino (apelido de Zico) deixou de jogar. É como, para nós brasileiros, a Fórmula 1 sem o Ayrton Sena. Eu poderia até dizer que a Fórmula 1 deixou de ser “massa”.