Por Ezequiel Sena
A perplexidade tomou conta do noticiário nacional neste último final de semana. Quanto mais se evidencia a ampliação das salas de aula e a crescente expansão dos núcleos universitários, mais vulneráveis têm ficado os educadores diante de um contingente de alunos agressivos. Felizmente, a classe estudantil em sua grande maioria é composta de pessoas ordeiras e cônscias de suas obrigações, mas o que assusta mesmo são os casos que fogem a essa realidade. Diferentemente do que ocorre nos crimes em geral, muitas vezes originados por vingança ou acerto de contas, entre um e outro; desta vez o País inteiro se revolta com a crueldade praticada pelo aluno Amilton Loyola Caíres Gomes, 23 anos, levado pela própria imbecilidade e covardia, esfaqueia o professor de Educação Física Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, no corredor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix em Minas Gerais, somente porque não avaliou o trabalho acadêmico do estudante como ele queria e exigia.