Caculé: Dependente químico confessa ter matado e mutilado mulher

O usuário de crack Alessandro Alves Ribeiro, que há cinco meses assassinou uma mulher, em Caculé, no Sudoeste Baiano, com uma facada no tórax, cortou suas pernas e jogou o corpo mutilado dentro de um córrego, confessou o crime, na terça-feira (22), depois de ser conduzido à Delegacia Territorial (DT) da cidade, por envolvimento num furto.  Em depoimento ao titular da unidade, delegado Alessandro Sena Cruz, o criminoso disse que matou Daniela Floriza Vieira, também viciada em crack, depois de consumirem cerca de R$ 300 em pedras e travarem luta corporal pelo restante da droga adquirida por ambos, de um traficante apelidado de “Doidão”.

O assassinato teria acontecido em um local conhecido como Curva do Rio, onde Daniela tinha o hábito de fumar crack. Embora alegue não se lembrar da data do crime, Alessandro afirmou que numa determinada segunda-feira à noite, Daniela o convidou para partilharem algumas pedras, tendo este lhe entregue a quantia de R$ 400. Daniela acrescentou mais R$ 100 e, juntos, compraram dez gramas da droga.

Após fumarem mais da metade do que compraram, Daniela quis apropriar-se do restante da droga, chegando a retirar uma faca de dentro da bolsa para ameaçar Alessandro. Estapeada por ele no pescoço, a mulher caiu no chão, momento em que Alessandro se apossou da faca e a golpeou. Ao perceber que ela havia morrido, cortou suas pernas com a mesma faca, levando tudo até um córrego próximo.

O criminoso informou ainda, no interrogatório, que depois de fumar, sozinho, a sobra do crack dentro de sua casa, queimou no quintal as roupas sujas com o sangue da Daniela, e procurou a mãe, tendo conseguido com ela certa quantia em dinheiro para fugir. Permaneceu escondido na casa de uma tia, em Vitória da Conquista, sua cidade natal, por uma semana e retornou a Caculé.

A bolsa, os óculos e o celular pertencentes a Daniela, bem como a faca, foram abandonados por Alessandro no local do crime.  Apreendida pelos policiais da DT/Caculé na Curva do Rio, a faca de mesa, de cor azul, ainda suja de sangue, foi exibida ao criminoso, na delegacia, que reconheceu tê-la utilizado no assassinato. Indiciado em inquérito policial por homicídio e ocultação de cadáver, Alessandro está custodiado na DT/Caculé, à disposição da Justiça.


2 Respostas para “Caculé: Dependente químico confessa ter matado e mutilado mulher”

  1. henrique

    E depois ainda existem pessoas que acha que DROGADO são pobres doentes, que tem que ser internado e não preso, como o caso do mendigo gato gato que virou celebridade nacional e até ja arrumou uma futura vitima para se casar!

  2. junior

    Meu querido não podemos generalizar, só lembrando, VC e um ser único
    Ninguém no mundo e igual a VC, se fosse eu te chamaria de safado, estuprador, ladrão, pedófilo, vagabundo, assassino, em fim, não estou pra defender ninguém, só não podemos generalizar, pq existe milhares de como nneu e VC que se julgam honestos, pessoas de bem, que cometem erros gravíssimos na vida.
    Provavelmente se VC olhar pra sua vida, vai ver que VC não e isso tudo pra julgar o erro de alguem, por mais absurdo que seja.
    Abra sua mente e faça sua parte como ser humano, Sr dono da razão.
    Um abraço
    Que seu desejo

Os comentários estão fechados.