A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) está sendo destaque nacional desde o início desse mês por conta de fraude praticada por uma aluna do curso de Medicina. O crime resultou na condenação da estudante a dois anos de prisão em regime aberto (mais multa) por ter feito uma falsa declaração de endereço com o objetivo de ingressar no curso por meio das cotas reservadas a estudantes quilombolas. Após a decisão judicial, ativistas realizaram protestos cobrando mais rigor nos critérios de seleção. Em entrevista ao BLOG DO ANDERSON na manhã desta segunda-feira (25), o professor Flávio Passos, coordenador do Pré-Vestibular Quilombolas e membro do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, disse que dos 140 quilombolas que prestaram vestibulares para 31 cursos apenas 13 foram aprovados. “Tem alguma coisa errada nesse processo, nos critérios, nos mecanismos que acabam restringindo esse acesso”, comentou. Outro fator apontado por Flávio passos está entre os indígenas. Segundo ele atualmente a UESB conta com trinta discentes matriculados como índios, mas somente um é reconhecido. Ouça a entrevista na íntegra.
