Líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado José Cerqueira de Santana Neto (PT) ou simplesmente Zé Neto, se prepara para disputar mais uma vez a Prefeitura de Feira de Santana. O seu principal adversário é o prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) de quem foi derrotado nas Eleições 2012. Neste pleito Zé Ronaldo somou 66,04% [195.967 votos] e Zé Neto 18,65% [55.337 votos]. Em Vitória da Conquista neste mês de abril, o petista disse que nos próximos dias o Partido dos Trabalhadores estará oficializando o seu nome. “Tudo indica. Ainda não sentamos para fechar a parte oficial, o partido a nível estadual indicou meu nome, a nível municipal vamos definir as questões que são fundamentais do processo de respeito do processo do nosso partido, mas vamos aguardar aí e espero que até o fim do mês a gente tenha definido essa situação. Tudo indica que tenha indicado meu nome pelo estado, pelo partido estadual, a nível municipal nós estamos bem com nosso partido, mas eu prefiro esperar os trâmites normais e respeitar as instâncias”, comentou. Apesar da ampla diferença o petista diz não ter dificuldade em derrotar o democrata. “Não tem nada difícil na vida não. Difícil é estar de bem e estar fazendo com a cabeça no lugar a política certa. Nós estamos fazendo a política certa, estamos com a cabeça no lugar e vamos aguardar o momento certo da disputa, nós temos muito que apresentar para Feira de Santana como também na Bahia. Nosso grupo tem enfrentado junto com o governador Rui uma crise difícil em todo país, você sabe o quanto os estados estão passando por dificuldades e mesmo nessa crise nós não paramos em investir, nós não paramos de continuar dando vazão aos projetos que foram apresentados durante a campanha e estamos com os pés no chão seguros no nosso caminho”, complementou. O prefeiturável de Feira de Santana também falou sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Parte da grande mídia faz um trabalho extremamente contundente contra o governo Dilma, contra o PT e contra o povo brasileiro. O que eles querem na verdade é que volte aquele tempo que durou quase 500 anos no Brasil onde 35% viviam bem e os demais viviam para que esses 35% vivessem bem, hoje o Brasil interiorizou seu desenvolvimento, as cidades pequenas cresceram, o estado é outro e a gente espera a manutenção da Dilma”, completou.
