Barragem do Catolé: construção poderá ser via DNOCS, diz deputado após encontro com Michel temer

No Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (6), a Barragem do Catolé foi tema de uma audiência dom o presidente da República, Michel Temer. O encontro contou com a participação do prefeito Herzem Gusmão Pereira, o ministro de Governo Antônio Imbassahy, o ex-governador Nilo Coelho e os deputados federais Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Arthur Maia (PPS-BA). Ainda na entrevista concedida via telefone ao Redação Brasil, Maia disse que não será a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA) a executora da Barragem do Catolé. “Diante da realidade urgente e emergencial que Conquista está passando hoje. Não é possível que uma cidade com 350 mil habitantes esteja vivendo com racionamento de água há tanto tempo, então a nossa iniciativa imediata será no sentido de fazermos essa obra da Barragem do Catolé. O dinheiro estamos vendo como será repassado, certamente não deverá ser repassado para o Governo do Estado da Bahia, como o governador andou anunciando por aí. Não vai ser repassado porque ficou treze anos no poder e não fez, não será agora que vai fazer. Então possivelmente será o DNOCS [Departamento Nacional de Obras Contra as Secas] que fará essa obra para que nós possamos imediatamente resolver esse assunto”, confirmou o parlamentar do Partido Popular Socialista. Ainda de acordo com o político baiano, “a Barragem do Catolé, ela fica ao que me consta no município de Barra do Choça, então também não pode ser feito pela Prefeitura Conquista porque se trata de outro município, então tudo indica que a obra deverá ser executada via DNOCS que tem uma atenção aí na região e agora estamos aqui vendo como será o procedimento do andamento desse processo”. Procurado pelo BLOG DO ANDERSON, o ex-deputado, hoje coordenador regional do DNOCS, Heraldo Rocha, não confirmou a informação de Maia. Marcada para acontecer no próximo dia 18 de abril, o edital de licitação para construção da Barragem do Catolé foi suspenso, mas a EMBASA prometeu reabrir o processo ainda neste mês de abril. “O edital anterior precisou ser suspenso devido à alteração da fonte de recursos e do agente financiador da obra. Esse tipo de alteração exige mudanças no processo licitatório, de acordo com a lei 12.462/2011”, justificou a EMBASA.