Sem Reajuste Salarial: professores também deflagram greve e protestam na Prefeitura de Vitória da Conquista

Fotos: BLOG DO ANDERSON

Essa segunda quinzena de maio está agitada no contexto político em Vitória da Conquista. Após o anuncio de greve pelo SINSERV [Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Vitória da Conquista] agora foi a vez dos professores.

Sem liberar um décimo de aumento salarial, agora o prefeito Herzem Gusmão Pereira terá que ajustar o gatilho para acertar nas articulações junto ao SIMMP [Sindicato do Magistério Público Municipal de Vitória da Conquista], entidade da qual tirou a presidente e a vice-presidente para a sua equipe de governo.

Após a assembleia no Plenário Vereadora Carmem Lúcia, os manifestantes saíram em caminhada até a sede da Prefeitura de Vitória da Conquista dando início aos protestos.

Em nota, “a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista informa que a postura, neste momento, é de prudência, diante da projeção da receita líquida do município e da Lei da Responsabilidade Fiscal. A Administração Municipal já apresentou ao Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) os índices financeiros, destacando a preocupação com a manutenção do limite prudencial de 51,3% da sua receita gastos com a folha de salários; limite esse que visa garantir que outros serviços públicos sejam mantidos e a população em geral não seja prejudicada. O Governo Municipal está trabalhando com a hipótese da reforma administrativa, já agora no segundo semestre, que desenhará um novo cenário de carreira e de adequação do servidor. Além disso, a Administração informa que o aumento de 25% no vale-alimentação, para todas as categorias de servidores, será pago por meio de cartão. A Prefeitura informa ainda que, em razão de uma parceria recentemente firmada com a Unimed, uma proposta de plano de saúde estará disponível aos servidores municipais a partir de 1º de julho. Se aderir, o servidor terá direito a uma tabela diferenciada. Entre as vantagens, não haverá carência, taxa de adesão nem co-participação, além da possibilidade de inclusão de dependentes. O Governo Municipal adotou uma postura de diálogo, tendo ouvido os sindicatos, recebido os representantes dos servidores em diversas ocasiões e esclarecido, em detalhes, o quadro financeiro atual do município”.


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