Ernesto Marques rebate Herzem: “não procede a afirmação do prefeito sobre propaganda maciça na campanha do IPTU”

Foto: BLOG DO ANDERSON

Em contato com o BLOG DO ANDERSON na tarde desta terça-feira (6), o ex-secretário municipal de Comunicação, Ernesto Dantas Araújo Marques, se manifestou sobre as declarações do prefeito Herzem Gusmão Pereira durante o Redação Brasil, sobre não ter direito de fazer propaganda por conta de obstáculos recebidos da ex-gestão. Veja a intervenção do jornalista Ernesto Marques, vice-presidente da Associação Bahiana de Imprensa que atualmente é assessor especial do Governo do Estado: “Estranhei as declarações do prefeito sobre “não ter direito de fazer propaganda”.  Os três contratos com agências contratadas por licitação expiraram em 30 de outubro de 2016. Foram feitos aditivos de prazos com a finalidade de concluir os processos de pagamentos de serviços anteriormente prestados por fornecedores habilitados e viabilizar as últimas ações de comunicação, limitadas pela restrição orçamentária e pela determinação expressa do ex-prefeito, Guilherme Menezes, de fazer o que fosse necessário para fechar o mandato com a gestão fiscalmente equilibrada e administrativamente organizada. Da mesma forma, não procede a afirmação do prefeito sobre propaganda maciça na campanha do IPTU: foram investidos R$ 74 mil em 2016 na produção de peças gráficas e uma mídia modesta em rádio, outdoor e nos sites e blogs da cidade. Não houve divulgação maciça em televisão, como recentemente na mais cara das emissoras (TV Sudoeste) e em horários nobres, para responder à greve dos servidores. A nova gestão poderia ter lançado edital para contratação de novas agências e somente o prefeito pode explicar as razões de não ter tomado esta iniciativa. Poderia ter usado o mesmo termo de referência que lastreou o último certame, se desejasse rapidez. Poderia até restabelecer algum dos contratos – haveria instrumentos jurídicos para fazê-lo dentro da legalidade, mas também não o fez.  Da mesma forma, cabe a ele explicar por que deixou vencerem as atas de registro de preços com fornecedores da alimentação escolar, de remédios e suprimentos para as unidades de saúde. Cada gestor tem o direito de definir e defender suas prioridades”.


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