Conselho Municipal de Cultura: presidente busca Plano de Cultura e tombamentos de casas em Vitória da Conquista

Foto: BLOG DO ANDERSON

A Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista era o momento ideal para discutir a construção do Plano Municipal de Cultura, no entanto a secretária municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Teresa Cristina Negreiros Teixeira da Rocha, a Tina Rocha, não foi e também não fez questão de enviar representantes. A presidente do Conselho Municipal de Cultura, Luiza Santos Oliveira, conhecida como Luiza Aldaz, lamentou a ausência em seu discurso. Em entrevista ao BLOG DO ANDERSON, Luiza Aldaz falou dos seus objetivos em seu mandato. “Olha, o Conselho Municipal de Cultura está trabalhando em prol de conseguir que a Secretaria de Cultura e que o Poder Executivo, que a Prefeitura, comece a construção do Plano Municipal de Cultura. O Plano Municipal de Cultura vai ter políticas publicas que vão valer por dez anos na área de fomento, de fusão, preservação de formação. Então é um documento muito importante, a gente precisa que ele comece a ser escrito logo”, destacou. “A secretária de Cultura, a gente está esperando para eles virem na Audiência Pública para falar qual é o cronograma e o que eles têm em mãos e a gente esta cobrando uma Conferencia Municipal de Cultura para ter um diálogo mais democrático com a comunidade, escutar as demandas da sociedade civil. Então a gente está trabalhando no plano e está trabalhando no tombamento do patrimônio histórico cultural da cidade. Algumas casas que precisam ser tombadas, a gente só tem duas casas, uma Lei desde 1993. Estamos trabalhando nesses dois eixos, apesar de estarmos com um esvaziamento da sociedade civil, só temos dois representantes, antes eram cinco, mas a gente vai continuar ate o final do ano nesse mandato para ver se pelo menos isso a gente consegue fazer, né”, complementou. Sobre o contato com Tina Rocha, Aldaz fez questão de declarar: “uma boa pessoa recebe todo mundo de portas abertas, é uma artista como a gente, também me coloco no lugar dela deve ser muito difícil ser artista e estar no lugar burocrático em que você tem quer tomar decisões, mas é isso, a gente tem que puxar a corda todo mundo do mesmo lado para a coisa acontecer”.


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