Destaque | o retorno do glamour

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Desde os começos do século XVI o charmoso relógio de bolso é considerado um símbolo de riqueza, uma peça importante da moda ao longo das décadas, e ainda nos dias de hoje ele continua oferecendo um certo nível de prestígio e classe que o faz ser muito procurado pelos colecionadores. Peter Henlein foi o relojoeiro que, em meados de 1400, inventou a primeira peça usando os principais avanços em molas de então, conseguindo criar um design de relógio tão pequeno que começou a ser usado como um pingente em uma corrente em volta do pescoço.

Redesenhado no século XVII, foi então que passou a ser chamado de relógio de bolso, tornando-se popular graças a que Carlos II de Inglaterra começou a usar coletes e colocava o relógio no bolso. Naqueles tempos todo cavalheiro importante possuía seu próprio relógio de bolso, pois já era uma peça de estatuto na América do Norte e na Europa. Considerados mecanismos extraordinários e caros durante muitos anos, apenas a classe alta tinha condições de possuir um deles. Mas tudo ia mudar em 1600, deixando de ser uma raridade exclusiva na qual só os ricos podiam ter acesso e, graças à produção em massa, o relogio de bolso passou a ter preços mais acessíveis.

Com o decorrer do tempo, os avanços técnicos e o aparecimento do relógio de pulso fizeram com que eles fossem perdendo popularidade. Mas regressaram nas décadas de 1950 e 1970, quando voltaram à moda os ternos de três peças e os relógios voltaram a ser usados ​​como um sinal de distinção e elegância. Mesmo que hoje os celulares e smartwatches substituíram a maioria dos relógios, o relógio de bolso continua sendo considerado peça de status que nunca perdeu a reputação. Tanto assim que eles estão de volta.
Aquele querido relógio de bolso
Para muitos, os relógios de bolso costumavam ser associados com aquela memória de algum avô. E seja na vida real ou na tela, todos já viram alguém pegar um relógio de bolso e verificar a hora depois de abri-lo. Mas talvez pelos caprichos da moda eles foram resgatados do esquecimento e começam a ser vistos entre os mais fashionistas nas cidades mais cosmopolitas e nos lugares mais descolados.

Fabricante deste tipo de acessório há 160 anos, a marca suíça Tissot indica que para o uso adequado desta peça é preciso escolher bem o acompanhamento, com um toque de ousadia e brincando com as cores, onde o relógio brilha mais. Os modelos sem tampa e de mostrador clássico funcionam muito bem. Para os mais ousados há a opção do pingente, que é utilizada no pescoço. Como um pequeno relógio preso a uma corrente para eles, e como um colar para elas. Os relógios de bolso podem ser maravilhosos presentes para despedidas de solteiro ou aniversários tanto como colecionáveis ou apenas para dar aquele toque ao estilo pessoal de cada um.

Luxuosos, sempre elegantes e atemporais, tanto para mulher como para homem, nada acrescenta um toque de classe a um visual como um relógio de bolso.Tanto seja como acessório para uma ocasião especial, como uma festa de casamento, ou para um look elegante de noite. Estes relógios, belos e antigos, abriram caminho para modelos mais sofisticados. Hoje, setenta anos depois, os relógios de bolso estão de volta. Um retorno elegante e atemporal.


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