
Filho (Nando da Costa Lima)
com o nome de uma praça: a
O dia 20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra, trata-se de uma data que foi estabelecida pelo Projeto de Lei sob nº 10.639, no dia 09 de janeiro de 2003. O dia sempre foi celebrado desde a década de 1960, a escolha foi para homenagear Zumbi o grande líder do Quilombo dos Palmares, que nasceu em 1655 e morreu no dia 20 de novembro de 1695. O seu nome de batismo é Francisco Padre Antonio Melo. Ainda garoto foi capturado pelos soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo, que foi educado por esse padre, que teve uma admirável aprendizagem com conhecimentos em Português e Latim aos doze anos de idade. O padre escreveu várias cartas a um amigo exaltando a inteligência de Zumbi. Mas em 1670 já com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. “Zumbi” significa a força do espírito presente, Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo de Palmares.
Ao longo dos dias, podemos verificar e com certeza estamos sempre usando esse adjetivo, sem a devida analise do que significa esta palavra tão cotidiana: preocupar. .Pré-ocupar-se é ocupar-se previamente com o que ainda não aconteceu e pode vir a não acontecer. Em geral, preocupamo-nos porque ansiamos evitar o desagradável ou alcançar o agradável. O nosso ego é uma parcela de cada um de nos que se apega,deseja, detesta, odeia,briga e teme. Tudo isso nos stressa e nos desgasta. Ao nos preocuparmos estamos antecipando ou vivenciando uma situação antes do devido tempo, que geralmente nos faz despender energia sem a menor necessidade.Das muitas causas de doenças e envelhecimento precoce, esse é um dos fatores.Nossa mente é muito ansiosa e sente necessidade de nos dominar, por isso este estado de busca por fatores futuros do que nos agrada ou nos desconforta ou ameaça, mesmo não estando presente.É preciso termos ações inteligentes e não se desgastar com acontecimentos simplesmente mentais.
”Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”-Mt. 6:34
Latifúndio e Minifúndio Político
Por Paulo Pires
Mal terminou a roçagem nos grandes latifúndios da política nacional [31 de outubro de 2010] já estamos tomando conhecimento de nomes para prefeito de Vitória da Conquista em 2012. Como diria Monteiro Lobato: Isso é bom, isso é mau. Bom porque quem ambiciona a cadeira do Executivo Municipal já expõe seu nome e, portanto, começa a fixá-lo na mente do Povo (Lula fez isso com dona Dilma Rousseff). Ao perceber que sua ex-ministra era desconhecida das massas o que fez o Sapo? Um ano antes da campanha oficial botou a mulher debaixo do sovaco e até nas inaugurações de chafariz lá estava ela ao lado do presidente. Mau porque antecipar o pleito tão rapidamente, pode promover uma sucessão de cizânias e ai pode acontecer de o mais esperto [politicamente] fazer com que muita gente se indisponha com muita gente. O que há de ruim nisso? O divisionismo. Em Política, mormente a brasileira, quanto mais se divide mais as possibilidades de vitória diminuem (mas no resto do mundo democrático não é assim?). É, mas com diferenças visíveis de que em outros países os partidos [embora sejam partidos] possuem unidades ideológicas. Aqui, nossos partidos parecem ter mais necessidades mercadológicas e/ou empregatícias do que Ideológicas.
Se alguém, algo, lhe disser que nesta vida, só tens alguns dias, meses o que você faria?Se desesperaria?Aproveitaria o tempo restante com mais qualidade? Reveria valores, enfim qual seria a sua reação?Pense nisso.
Uma moça de uns trinta anos, após consulta e exames, recebe do médico uma noticia que o seu corpo tinha uma doença incurável e em alto estagio. Não lhe restava mais muito tempo de vida. As chances de um tratamento eram mínimas e que, a aconselhava a viver com mais qualidade o tempo restante.
Era inverno, andou pelas ruas sem direção,chorou,pensou, relembrou de muitos momentos de sua vida. Como um filme em alta rotatividade as imagens do seu passado passavam e o que mais lembrava era da sua mãe e da sua família. Chegou em casa, se desesperou,chorou a noite inteira, mas veio um pensamento e uma decisão: pediria demissão, venderia algumas coisas que possuía, juntaria com umas economias e iria viajar conhecer lugares que tinha muita vontade e sempre adiava principalmente a França e a Itália.
Num período de minha vida, durante o mês, tinha algumas atividades em Salvador. Quando lá estava, ficava hospedado temporariamente, no corredor da vitória. Pela manhã sempre fazia minhas corridas/caminhadas lá no Campo Grande e sempre na volta, observava um velhinho sentado na área olhando para a rua. Durante o dia quando lá passava em alternados horários, la estava ele sentadinho com sua atenção voltada para o movimentadissimo corredor da vitória, trecho do campo grande até o largo da vitória, ou seja, a famosa avenida sete de setembro.
Esta rotina se passou por muito tempo, ou seja, meses, seja em que horário que passasse lá estava ele sentado, na sua atividade cotidiana, observando a rua e sua multimovimentação. Como a grade de proteção do prédio com a rua, era próxima ao mesmo, possibilitava uma conversa. Um dia tomei essa iniciativa e o cumprimentei. Repetindo este gesto sempre, procurei ampliá-lo com perguntas e conversas triviais.Com o passar do tempo, notei que ele sempre me aguardava e quando lá demorava de ir, sempre me questionava porque demorei ou quanto tempo ia ficar.No seu cotidiano a minha presença já fazia a diferença, era notado, sentia como algo ou alguém que se importava com ele.
Preocupado com o alto índice de acidentes automobilísticos que vem acontecendo em toda extensão do anel viário de Vitória da Conquista, desde a sua inauguração em dezembro de 2002, o Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP) vem cobrando instalação de quatro viadutos, sendo em pontos que registram frequentemente várias ocorrências com vitimas fatais em atropelamentos, colisões entre veículos e capotamentos. Segundo o presidente do MCMP, André Cairo, para minimizar o índice de mortes prematuras, seria necessário a instalação, além dos viadutos, lombadas eletrônicas e iluminação nos locais de maiores acidentes, sendo no cruzamento entre o anel e a Avenida Juracy Magalhães (Urbis VI), no acesso a estrada que liga Vitória da Conquista a Barra da choça, um na saída para Anagé e outro na entrada para o Povoado de Campinhos. “Estive reunido com o presidente da Via Bahia, empresa concessora da BR-116, nesta semana e entreguei a ele o documento com as reivindicações. E me disse que estaria analisando para um possível atendimento”, disse Cairo que também já protocolou vários documentos no Ministério dos Transportes e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit). “Estamos encabeçando um abaixo assinado que será entregue a Via Bahia, afim de acelarar a instação dos viadutos” disse o presidente que já planeja manifestações em vários pontos da BR 116.
Por Ezequiel Sena
Seguramente um marco histórico para a Capital do Sudoeste da Bahia, os seus 170 anos de emancipação política administrativa. E o que mais impressiona é a velocidade do seu desenvolvimento – a cidade parece passar por uma séria variação de identidade –; a rapidez de transformação que a envolve materializa-se como se fosse uma ajustada metamorfose urbanística. Uma realidade que surge, um formato novo se configura, a nova era do virtual e da eletrônica, da beleza e da riqueza, mas, infelizmente, também, da atroz inimiga dos novos tempos: a incontrolável violência. O gigantismo atingiu a capital da pecuária e do café; o mundo do comércio invadiu becos, avenidas e ruelas – antes ocupados por casarios antigos –, abriu espaço para prédios, lojas, bares, restaurantes e magazines. Os bairros periféricos viraram cidades e ficaram independentes. De tudo se vende e se acha, aqueles residentes nas Vilas Serranas ou na Urbis VI, sabem do que estou falando, pois estão muito bem servidos de supermercados, panificadoras, farmácias, açougues tão equipados e abastecidos que sequer dependem do centro comercial para sobreviverem. E tudo isso nos dá a sensação de estar vivendo em um ambiente que encara o futuro de frente enchendo de orgulho a quem nele reside.
Preocupado com o alto índice de acidentes automobilísticos que vem acontecendo em toda extensão do anel viário de Vitória da Conquista, desde a sua inauguração em dezembro de 2002, o Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP) vem cobrando instalação de quatro viadutos, sendo em pontos que registram frequentemente várias ocorrências com vitimas fatais em atropelamentos, colisões entre veículos e capotamentos. Segundo o presidente do MCMP, André Cairo, para minimizar o índice de mortes prematuras, seria necessário a instalação, além dos viadutos, lombadas eletrônicas e iluminação nos locais de maiores acidentes, sendo no cruzamento entre o anel e a Avenida Juracy Magalhães (Urbis VI), no acesso a estrada que liga Vitória da Conquista a Barra da choça, um na saída para Anagé e outro na entrada para o Povoado de Campinhos. “Estive reunido com o presidente da Via Bahia, empresa concessora da BR-116, nesta semana e entreguei a ele o documento com as reivindicações. E me disse que estaria analisando para um possível atendimento”, disse Cairo que também já protocolou vários documentos no Ministério dos Transportes e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit). “Estamos encabeçando um abaixo assinado que será entregue a Via Bahia, afim de acelarar a instação dos viadutos” disse o presidente que já planeja manifestações em vários pontos da BR 116.
(Uma homenagem a Pedro Dantas Moreira e a extinta Praça das Borboletas em Vitória da Conquista – Bahia)
Caminhávamos juntos pela praça e eu segurava em sua mão.Em cada canto ele falava: fica ai! Pegava com carinho em meu rosto, um leve toque quase de dois dedos, levantava minha cabeça, sorria para mim e dizia olhe para ali! Indicava- me o lugar se afastava um pouco e uma luz se acendia.
Ele falava: essa foto vai fica ótima! E íamos à procura de outro lugar. Qualquer ângulo da praça dava para belas fotos.
Mais alguns passos e eu me sentia como pássaro aprendendo a voar e a olhar. E ele dizia,olhe ali… E com carinho ele escolhia a direção.
Eu ia contemplando a praça, o parque, a Biblioteca infantil, o zoológico, a cidade dos pássaros, a fonte luminosa com águas de todas as cores. O macaco Cazuza e Simão.
Segura em sua mão, me sentia dona da praça e do mundo, não tinha medo algum. A gente comia pipoca na praça, lambuzava o queixo de sorvete, melava os dedos com algodão doce, tudo era permitido.
Por Shirley Oliveira | A TARDE
Personagem de mil faces
O perfilado deste mês é o que se pode denominar de pessoa fora do comum.
André Paulo Barros Cairo, conhecido em sua comunidade como André Cairo, não faz parte do grupo de pessoas medianas, previsíveis e que condenam a criatividade. Ele é do tipo que não se encaixa nos ditos ‘moldes sociais’ mais comuns. Natural de Vitória da Conquista, formado em Contabilidade, é ainda considerado ambientalista, ufólogo, astrônomo, músico, escritor, poeta, dançarino, artista plástico e ator. Aos 10 anos leu obras de Jorge Amado, José Mauro de Vasconcelos e Antoine de Saint Exupéry.
Vejo sempre pessoas queixando da vida.Vejo sempre pessoas comentando acontecimentos casuais e nunca conteúdos, esperando que alguma coisa aconteça e nunca as vejo como fazerem acontecer.As analises que precisam ser feitas do conteúdo para que as mudanças aconteçam. Sempre as mesmas discussões banais “flamengo e vasco”, “noticia escandalosas do dia” sempre,sempre mesmice.A discussão sobre o acumulo do premio da loteria e essas lojas apinhadas de gente a procura da sorte grande.
Num consultório médico, numa clinica a TV ligada nos programas fúteis ou as fofocas do dia-a-dia.Como diz meu amigo Jose Carlos Fernandes, “adoro fofocas, só não tenho tempo de faze-las” ou seja o querido amigo tem coisas mais importantes a serem feitas.
As pessoas geralmente e comumente ver no herói, aquele empunhando uma espada, num belo cavalo branco que vence tudo e todos e fica sempre com a moça mais bela. Uns de maneira infantil vêem em um lutador de combates orientais, vencendo mais de cem lutadores ou então o caubói que com uma arma de seis tiros, elimina inúmeros bandidos.
Por Paulo Pires
“Errei todo o discurso de meus anos; Dei causa a que a Fortuna castigasse as minhas mal fundadas esperanças”. A palavra Fortuna contida no poema desse magistral poeta significa “sorte”. É oportuno assinalar que em tempos passados esse fator [sorte] foi questionado e secundarizado por todas as pessoas ligadas à ciência e a filosofia, principalmente. Nos tempos atuais, com o adventício de novas crenças em torno do fator, parece que caminhamos para um consenso de que a sorte não pode mais ser considerada uma crendice, uma coisa mítica. Existe por aí considerável número de pessoas que crêem na existência de fatores extra-sensoriais ajudando ou prejudicando os seres humanos. Mallarmé um dos principais nomes da poesia simbolista [senão o maior] dizia que tudo é um jogo de dados. Isso mesmo. Tudo funciona como um jogo de dados. Começo a aceitar a tese do grande poeta francês.
Por Fábio Sena
Não há geração espontânea de qualidade de vida. A qualidade de vida depende de investimentos públicos e privados. E não basta ter vocação, é preciso ter oportunidade.
É melhor abrir um comércio numa rua amontoada de lixo ou numa rua onde a Prefeitura mantém uma rotina de limpeza? É melhor arriscar um negócio numa cidade onde sua família não pode morar ou numa cidade onde há escolas e unidades de saúde, públicas e privadas, para seus familiares? Sua casa é mais valorizada numa rua sem qualquer infra-estrutura ou onde o governo implantou esgoto, asfalto, energia e transporte?
Antes de Lula, os outros governos concentravam o dinheiro público nas cidades do Sul e Sudeste do país, discriminando as outras regiões. Você lembra como era Vitória da Conquista até 1996? Ruas entulhadas de lixo, transporte público da pior qualidade, apenas 06 postos de saúde e o08 médicos para toda a população, servidores com salários atrasados em até seis meses, completo descrédito da Prefeitura no comércio, milhares de crianças sem escola. Era o caos.
Quando pensamos que André Cairo está curtindo férias ele reaparece. Através de e-mail encaminhado a redação do Blog do Anderson, o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), informou que estará se reunindo com o prefeito Guilherme Menezes para apresentação de uma serie demandas para melhorias em Vitória da Conquista. Segundo Cairo o dossiê que será entregue ao prefeito Guilherme contém até o momento vinte e oito itens que vão desde a revitalização da Praça Estevão Santos (Praça do Fórum) até escavação arqueológica identificando Cemitérios Indígenas. A data ainda não foi informada, mas quem tiver alguma sugestão para incremento da lista, entre em contato com André Cairo através do E-mail: [email protected] ou (77) 9963-7331.
Meu amigo Charlie Taylor, de há muito me convidava para conhecer o Canadá, visitar Quebec e hospedar na sua casa com sua família. Esse convite já se repetia a anos, depois da sua ultima vinda ao Brasil onde passamos alguns dias juntos resolvi aceitar o convite e visitar esse país tão querido.
O tão sonhado dia chegou! Rumei para aquele belo país onde fui recebido, por Charlie e Anne, sua esposa, com muita alegria e festividade. No outro dia para minha surpresa e de surpresa, fui a uma festa com eles e quando lá cheguei, fiquei emocionado, pois fora feita para mim.Me emocionei, fiquei deveras muito feliz.No meio de tanta alegria, por saber que gosto de cantar e por me elogiar nessa tarefa, Charlie me convidou para subir ao palco e cantar algumas canções. Me arrisquei no inicio com uma canção que tanto amo, “my way” interpretada por tantos astros, mas o maior sucesso foi na voz de Elvis Presley.Foi inesquecível!Nunca esqueci e jamais esquecerei.
Durante o período que fiquei lá, caminhando, visitando lojas, restaurantes, órgãos públicos, museus, faculdades, amigos de Charlie etc. fiquei encantado com o nível de cultura, educação, civilidade e da funcionalidade do estado em todos os seus níveis naquele país. Apesar de ter conhecimento e muitos dados do Canadá, mas não imaginava a esse grau, principalmente a funcionalidade do estado, como disse. Fiquei impressionado!Encantado com a atenção deste povo maravilhoso, o canadense.
Por Fábio Sena
Foi por opção da candidatura tucana que o debate eleitoral deste ano saiu do terreno político para o terreno meramente religioso, assumindo essa feição graças à predominância do tema do aborto sobre assuntos como educação, saúde, habitação popular, salário mínimo, entre outros. E ganhou relevo, especialmente, depois que o candidato tucano apareceu em seu programa eleitoral fazendo a leitura da Bíblia, num gesto farisaico e de deslavada hipocrisia.
O que o tucano fez, num ato de desrespeito inclusive, foi tentar colocar as Escrituras Sagradas a serviço da intolerância, assemelhando-se àqueles fariseus que oravam em voz alta nas esquinas e que Jesus chamou de “sepulcros caiados”. “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes aos sepulcros caiados que, por fora, realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia”. (Mateus 23.7).
Por Paulo Pires
O ganhador do prêmio Nobel de Literatura 2010, Mario Vargas Llosa [peruano] esteve em São Paulo. O homem deitou falação sobre um buquê temático que englobou diversos assuntos, principalmente política, diplomacia e literatura. Conforme o Estadão de São Paulo:
“Vargas Llosa falou de política e de literatura em São Paulo, num encontro com funcionários da Editora Abril, antes de viajar para Porto Alegre, onde era convidado do seminário Fronteiras do Pensamento. Na palestra de São Paulo, conduzida por Ricardo Setti, o escritor disse que o Brasil “é visto como um exemplo a ser seguido”.