Primeiro veio o Clero tentando proibir a construção do Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) na Praça Sá Barreto, alegando que deixaria o prédio do Colégio Diocesano e o Museu Padre Palmeira isolados. Após dialogo entre representantes da Igreja Católica, Executivo e Legislativo Municipal, chegaram a um acordo, e após aprovação da doação do terreno na Câmara Municipal o projeto de Lei foi sancionado pelo prefeito Guilherme Menezes.
Mas quando tudo parecia está resolvido, aparece o advogado Francisco Silva Filho, nascido em Vitória da Conquista, mas reside há treze anos em Curitiba onde se aposentou como bancário e se tornou advogado, contestando a doação do terreno e a construção do Centro Cultural na Praça Sá Barreto. ”O terreno é público de uso comum do povo e ele não poderá ser vendido, doado ou sofrer qualquer onerosidade sem lei que atenda os requisitos”, disse Francisco.
Nesta quinta-feira (14) o advogado estará protocolizando a sua primeira representação junto ao Ministério Público Estadual em Vitória da Conquista. “Caso o Governo Municipal queira provar válida a doação, deverá fazer uma consulta popular ao eleitorado conquistense, onde através de um plebiscito votarão a favor ou contra a doação do terreno”, declarou Francisco.
“Por não ter domicilio eleitoral e não residir aqui em Vitória da Conquista o processo será representado pelo Ministério Público, mas estarei acompanhando”, revelou o autor, que ainda apresenta quatro possíveis locais para a construção: 1) Nas proximidades do Poço Escuro; 2) Bartolomeu de Gusmão, nas proximidades do Gancho; 3)Rua Guilhermino Novais, nas proximidades da Biblioteca Municipal; 4)Rua 10 de Novembro, no bosque próximo ao AABB.