Fornecer, pelo menos, mil carros pipa, com capacidade de 12 mil litros cada, diariamente à população de Vitória da Conquista. Este é um dos requerimentos que o Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Beneval Santos Mutim, faz à Justiça, em caráter liminar, em face à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), como forma de combater o desabastecimento que, desde o mês de maio levou o município a uma situação de racionamento de água. O MP requer ainda, na ação ajuizada hoje, dia 30, que sejam suspensas as cobranças das faturas em atraso a partir do início do racionamento, até que a oferta de água seja normalizada e que a Embasa fique proibida de fazer o corte no abastecimento em razão da falta de pagamento da tarifa. Resolvida a situação de emergência, o requerimento pede ainda que a Embasa passe a fornecer água potável de maneira regular, adequada, eficiente e contínua aos consumidores do município, bem como que anule todas as faturas cobradas dos consumidores nos meses em que não houve efetivo fornecimento de água. Em decorrência do período durante o qual muitos consumidores foram forçados a conviver com a oferta irregular de água, conforme ressalta o promotor de Justiça Beneval Mutim, a empresa requerida pode ainda ter que pagar danos morais coletivos em montante a ser atribuído pela Justiça, além de danos individuais causados aos consumidores pelo não fornecimento adequado, eficiente e contínuo de água.