
Uma possível disputa entre as candidatas à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff (PT) e Maria Silva (PSB) sacudiu a política neste início da campanha eleitoral. Conforme o Blog do Anderson noticiou, a pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (18) muda os rumos dos projetos, em nenos de uma semana da morte do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato a presidente da República, Eduardo Campos. Segundo o instituto, Dilma manteve os 36% das intenções de votos para o primeiro turno. No cenário com Marina, que deve ter sua candidatura confirmada no dia 20, o candidato Aécio Neves (PSDB) manteve a segunda posição com os mesmos 20% das intenções de voto. Porém, a chegada da candidata do PSB com 21% das intenções deixa o candidato tucano em situação de empate técnico, graças à margem de erro da pesquisa. Em entrevista ao Blog do Anderson, o chefe do Gabinete Civil da Prefeitura de Vitória da Conquista e um dos principais articuladores da coligação “Pra Bahia mudar mais”, que traz Rui Costa como candidato ao Governo da Bahia, Otto Alencar ao Senado, e Dilma como candidata a presidente, disse não se assustar com os números. “Não assusta porque a gente sabe o quanto a perda do político significou para o Brasil e a pesquisa foi feita dois dias após o grave acidente e ainda com muita emoção. Quem de nós que tem sensibilidade e respeito político pela figura que foi Eduardo Campos não se sensibilizou, não se emocionou com a sua perda?”, indagou o presidente municipal do PSL. Segundo Higino, “é uma pesquisa que retrata naquele momento uma comoção muito grande, há um fator psicológico muito forte acentuado e quem analisou a pesquisa pode observar que não houve perda dos candidatos em relação à Marina Silva, provavelmente ela absorveu a faixa do eleitorado que não havia se posicionado”. “Ou voto em branco, ou voto nulo, ou não sabe… Porque nós observamos que os percentuais que os candidatos tinham, eles mantiveram. Se ela cresceu, ela cresceu por um fator subjetivo que é a questão da comoção nacional e dessa grande perda que significou o presidenciável para a política brasileira”, justificou completando com positivismo da vitória da Dilma no dia cinco de outubro.