O Município de Vitória da Conquista investiu mais de R$ 25 milhões para a pavimentação do Parque Comveima I com recursos do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA). No entanto, pelo segundo ano consecutivo de chuvas as obras falharam.

Ao meio dia desta quinta-feira (15) o BLOG DO ANDERSON esteve no Loteamento Parque Comveima I, que pertence ao bairro Patagônia, observar de pertos os novos estragos que se acumulam com outros que surgiram desde a conclusão dos serviços de responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana, atualmente sob o comando de Jackson Apolinário Yoshiura.

Ao todo vinte e duas vias receberam sistema de drenagem e pavimentação asfáltica. A prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil, foi in loco e logo em seguida lançou o Decreto de Estado de Emergência, o que lhe credencia a buscar apoio financeiro do Governo Federal.

No início da manhã desta quinta-feira (15), aconteceu a solenidade de bênção das instalações canônicas do Tribunal Interdiocesano de Vitória da Conquista. Localizado na Galeria Dom Climério, o Tribunal é responsável pela atribuição judicial da Igreja Católica, examinando, discutindo e decidindo assuntos de competência da igreja, a exemplo de nulidade de casamentos, aplicando para isso a lei e o direito eclesiástico. A cerimônia contou com a presença de bispos, padres e outros religiosos, além de representantes político.

Na ocasião, o Arcebispo de Vitória da Conquista, Dom Josafá Menezes da Silva, fez um rápido histórico da criação do Tribunal, incluindo autorizações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e da jurisdição eclesiástica da Igreja Católica em Roma. O arcebispo mencionou também que o Tribunal é uma instância técnica e jurídica importante na resolução de conflitos entre membros da igreja e tem o objetivo de acolher as pessoas e situações que lá chegarem.

Para a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, a implantação do Tribunal representa um grande avanço para a Comunidade Católica no que diz respeito à resolução de questões ligadas à Igreja e que agora poderão ser decididas por aqui. “Nós temos uma arquidiocese que atende 20 municípios da região, totalmente preparada e comprometida com as causas sociais e com a comunidade em geral, sendo para todos nós uma alegria a criação desse órgão aqui em nossa cidade”, destacou a prefeita. O presidente do Parlamento Conquistense, Luís Carlos Batista de Oliveita, também participou do evento.

Trecho da BA-263, Perímetro Urbano de Vitória da Conquista, está parcialmente interditado. A medida aconteceu por motiva preventiva após destruições provocadas pelas chuvas que caem nos últimos dez dias.

Ao meio dia desta quinta-feira (15) o BLOG DO ANDERSON esteve no local por onde passa da Barragem da Fazenda Beija Flor, propriedade do ex-governador e prefeito de Guanambi, Nilo Augusto de Moraes Coelho. Essa é a principal estrada que liga Vitória da Conquista a Itambé, Itapetinga e Sul Baiano.

Para evitar acidentes, os condutores deverão redobrar a atenção nesta rodovia que recebe centenas de ciclistas diariamente. A Secretaria de Infraestutura do Estado da Bahia é a responsável pela manutenção na BA-263.

Para marcar o encerramento da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, a Estação Herzem Gusmão recebe a exposição “Uma Carta para Você”. Foram colocados seis painéis que reproduzem trechos de cartas escritas por doze mulheres que vivenciaram situações de violência de gênero. Os equipamentos permaneceram até a terça-feira (13). Em seguida estarão no Boulevard Shopping Vitória da Conquista, onde ficarão expostos ao público durante todo o mês de dezembro. Entre as autoras das cartas, há mulheres referenciadas pelo Centro de Referência Albertina Vasconcelos (CRAV) e atendidas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). Os relatos foram escritos durante uma dinâmica promovida pela Coordenação Municipal de Políticas para Mulheres, no dia 25 de novembro, data dedicada ao Dia Internacional para Eliminação da Violência contra as Mulheres.

A dinâmica consistia em um relato das mulheres, por escrito, sobre as formas de violência que elas vivenciaram e, no mesmo texto, deveriam escrever o que esperavam do futuro.Após essa primeira etapa, elas puderam ler o que tinham escrito. Várias delas se emocionaram durante a leitura, como recorda a coordenadora municipal de Políticas para Mulheres, Dayana Evelinne Andrade dos Santos Araújo. “Quando você compartilha experiências como essas, você vê que não está sozinha e percebe que existem outras mulheres na mesma situação que você”, observa Dayana. As participantes autorizaram a divulgação do conteúdo de suas cartas, sem que seus nomes fossem publicados.

O mais importante, segundo Dayana, é que as experiências sejam compartilhadas com os milhares de pessoas que passam diariamente pela Estação Herzem Gusmão. “Todo mundo ouve falar de violência ou acompanha as campanhas durante o ano. Mas a ideia é levar essas situações para que a sociedade abrace a questão do combate à violência de gênero. Levamos esses relatos para onde há um fluxo de pessoas, para que essas pessoas tenham um choque de realidade”, conta a coordenadora. Destacando-se na paisagem sob a plataforma, em meio ao movimento de entrada e saída dos ônibus, os painéis foram vistos por pessoas como a diarista Jusciane Silva, 38 anos, que se postou diante de um que trazia a carta escrita por uma mulher que dizia: “Sim, eu luto por uma causa”.

Casada e mãe de um filho, Jusciane aprovou a iniciativa e disse que muitas mulheres podem se identificar com o conteúdo dos relatos. “Isso pode levar outras mulheres a sair dessa situação de violência. Assim, elas veem que podem resolver a situação de violência em que elas se encontram”, afirmou Jusciane. Sarah Silva, 22 anos, concordou com Jusciane na aprovação da iniciativa. Em outro painel, ela leu a seguinte mensagem, seguida de um questionamento: “Sim, eu já sofri violência de gênero. O que eu posso fazer se a minha liberdade, força e luz te constrangem?”. A frase é assinada pela delegada titular da DEAM, Gabriela de Diego Garrido, uma das participantes da dinâmica do dia 25 de novembro, e a única que permitiu que seu nome fosse divulgado. “Essa violência contra as mulheres é uma coisa que muitas pessoas querem esconder”, afirmou Sarah. “E o fato de essas mulheres tornarem isso público é algo muito corajoso. É importante para que outras mulheres se espelhem nelas e também procurem ajuda”, concluiu.