HGVC: Erro médico pode ter motivado morte de jovem

Fotos: Blog do Anderson
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Foi sepultado na manhã desta sexta-feira (23), o corpo de Irineu Duarte Junior, de 35 anos, morto na quinta-feira (23). Abalada e inconformada a família diz que houve erro médico no Hospital Geral de Vitória da Conquista. O jovem foi ao HGVC no domingo passado depois de torcer o pé.

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Parentes contam que o médico que atendeu Irineu informou que ele tinha fraturado o tornozelo, sendo engessado. Três dias após ele não suportou as dores, tirou a imobilização e procurou outro profissional da saúde. Ficou constatado que Irineu Duarte Junior não tinha fraturado o tornozelo, mas o gesso provocou uma trombose. O caso será levado a Justiça.

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Até o momento o Hospital Geral de Vitória da Conquista não se pronunciou sobre o assunto que pode ter provocado o óbito de Irineu, que é sobrinho do professor Abel Rebouças São José, ex-reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e primeiro suplemente ao Senado Federal pelo PDT, e primo de Karoline da Silva Rebouças, coordenadora do Núcleo Regional de Saúde do Sudoeste Baiano. Ouça a seguir o relato de Neila Prates, tia de Irineu Junior.


3 Respostas para “HGVC: Erro médico pode ter motivado morte de jovem”

  1. advaldo sampaio

    lamentável viu !!! e o que eu mais fico indignado que esses erros médicos só acontecem em hospitais públicos !!!, agora eu pergunto , os responsaveis vão ser punidos ? creio que não!!!

  2. João Andrade

    Engraçado que, quando um pobre comete um crime, seja ele qual for, ate mesmo a subtração de comida para alimentar os filhos vira notícia em tudo quanto é meio de comunicação, o nome e a cara do sujeito são escancarados sem limites, já quando o acusado possui alto poder aquisitivo – como neste caso -, pode até matar algum que a imprensa não divulga nome nem rosto. Segundo, espero que este caso, pela vitima ser de família influente o responsável pague por isso, que seja preso, seja proibido de exercer a medicina e pague indenização a família. Sei bem o que é isso, minha sorte é que , por pouco, não perdi a vida, mas tenho sequelas irreversível, já gastei o que tinha e o que não tinha na tentativa de reverter minha situação – tudo em vão. Enquanto isso a médica responsável continua exercendo a medicina, ganhado dinheiro, colocando em risco a vida de outras pessoas, enquanto eu tive que parar de estudar, trabalhar e ainda tenho qe encher o bolso de dezenas de colegas dela atoa. Terceiro, casos como este ocorrem diariamente nos hospitais deste país e na maioria das vezes o responsável fica impune já que a justiça é comprada e sempre se posiciona a favor da parte mais abastada. Sem contar que, o numero de pessoas incompetentes atuando na área de saúde é algo impressionante que só aumenta a cada dia, muitas pessoas inteligentes que poderia fazer um curso superior, ajudar a melhorar este país e a vida da população não tem oportunidade, enquanto isso tem faculdade privada que se você perder o CPF na porta no dia seguinte eles te mandam uma carta avisando que você foi aprovado, basta ter pai rico para bancar as mensalidades que ate um jumento se forma en medicina, direito enhenharia ,etc.

  3. Paula Soares

    Não, os erros médicos não acontecem apenas em hospitais públicos. Estivemos no último mês de novembro na emergência de uma famosa clínica/hospital privado de Vitória da Conquista com meu sogro de 85 anos que estava com erupções na pele na região do tronco, e o médico plantonista tratou como um caso de alergia à dipirona… sem maiores cuidados e análises. Deu antialérgico e mandou pra casa. No outro dia cedo, pelo fato do meu sogro não melhorar de jeito nenhum, retornamos, e outro médico de emergência atendeu, e diagnosticou o caso como um clássico episodio de herpes zoster. Perguntei então se era erro de diagnóstico do médico da noite, e ele, com suspiros corporativistas, foi obrigado a concordar. Depois fui olhar na internet, e percebi que era muito claro o herpes zoster de meu sogro. Mais clássico impossível. Portanto, fomos vítimas também de erros médicos crassos na rede privada. A questão é que as pessoas estão buscando os cursos de medicina como forma de status e acúmulo de bens, e não com o foco no ser humano, na sua saúde e seu bem estar.

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