O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) foi uma das bases da oposição para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nos Estados Unidos da América o deputado baiano foi enviado pela Câmara dos Deputados para acompanhar uma sessão da Organização das Nações Unidas (ONU) onde a presidente poderia ter denunciado o golpe parlamentar em andamento no Brasil no mês de abril. Ele chegou a ser apontado como um dos ministros do governo Michel Temer, mas ficou mesmo no Congresso Nacional. Em Vitória da Conquista, neste sábado (14), Aleluia disse que o fogo agora é a cadeira ocupada por Waldir Maranhão (PP-MA), o atual presidente interino da Câmara. De acordo com o democrata, “o Brasil está em nova fase”. “Essa semana ainda tem muito trabalho pela frente, o governo do presidente Michel Temer está formado, mas o nosso objetivo agora é recompor a Câmara dos Deputados”, frisou. “A Câmara dos Deputados está há dez dias acéfala, sub-representada. O presidente da Câmara constitucionalmente é o sucessor do vice-presidente da República no momento, o primeiro na linha sucessória e o vice-presidente não exerce esse papel. Além da precariedade do vice-presidente, nós não precisamos de um vice-presidente nem de um novo vice-presidente, nós precisamos de um presidente, o cargo de presidente da Câmara está vago. O momento em que o Supremo afastou o senhor Eduardo Cunha da presidência da Câmara e do mandato de deputado alguém que não exerce o mandato de deputado não pode ter posição na mesa, nem na presidência da Câmara, nem em qualquer outra função na mesa. Essa semana o plenário que é soberano tem que decretar a vacância do cargo e convocar nova eleição para presidência da Câmara”, afirmou o presidente do DEM na Bahia. Em Vitória da Conquista, Aleluia participou do lançamento da pré-candidatura do advogado Marcelo de Silva Melo ao Executivo Conquistense. Ele defende a unidade entre o DEM, PMDB e PSDB na Capital do Sudoeste Baiano visando às Eleições 2018, cujo nome já apresentado é o do prefeito de Salvador, ACM Neto.
