Bem-apessoado, simpático, elegante e tranquilo, fala mansa, bom vivedor, apreciador dos prazeres que nos oferece a existência, cortês no trato com todos, do tipo diplomata, mas, dono de argúcia apurada, sagacidade esmerada e coragem pessoal decidida, predicados estes que o fizeram exercer por décadas, com proficiência, a carreira que abraçou desde muito jovem. Leia essa homenagem na íntegra.
“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal,
mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.”
Albert Einstein
Sempre que emito uma opinião, geralmente crítica, a gestão do Governo Federal, alguns bolsonaristas, assumidos ou envergonhados, afirmam que estou “torcendo contra o governo”. Eles alegam que essa atitude significaria “torcer contra o Brasil”, ou ainda “torcer para que o país não dê certo” e que isso “não é seria uma atitude digna de um democrata”. Mais uma vez, venho a público discordar de todos estes argumentos. Como sugere o título, neste artigo explicarei porque não posso (nem devo) torcer para esse Governo dar certo. Leia a íntegra a opinião do doutor Paulo de Tarso.
Quem de nós, nos momentos belos, não tem a sensação de que falta algo ou alguém? Às vezes, em lugares lindos, momentos iluminados, sempre vem a sensação de que falta algo, pensamos sempre nisso. Às vezes, estamos em um lugar e, encantados, pensamos. Às vezes, colocamos que gostaríamos muito de que determinada pessoa ali estivesse, que preencheria mais o momento. Não é insatisfação, não é falta de agradecimento de ali estar; é que gostaríamos de que os que mais amamos, ou aqueles que se identificam com aquele momento estivessem ali conosco. Leia a íntegra.
A história nem sempre é um “carro alegre cheio de um povo contente” e muito menos uma “carroça abandonada numa beira da estrada”, como poetizaram Pablo Milanés e Chico Buarque. Seja como lembranças individuais, seja como memória coletiva ou ainda enquanto narrativa sistematizada, com fundamentos metodológicos e pretensamente explicativos, a história está intrinsicamente ligada ao registro das condições e ações humanas no tempo. Nesse sentido, todo passado pode ser história. Contudo, há feitos, acontecimentos e episódios que se sobrelevam e marcam épocas e momentos no transcurso das sociedades. Todo tempo presente carrega em suas entranhas componentes pretéritos. O passado nunca morre pois é preservado, socialmente, tanto nas instituições-memória quanto nas comemorações, nas efemérides, nas celebrações e rituais coletivos. Aqui reside o real significado dos festejos e lembranças de determinados acontecimentos e datas, como são os casos do 7 de setembro e do 2 de julho. Confira na íntegra.
Se estivesse vivo, neste Dois de Julho, completaria cento e um anos um grande amigo que partiu para a eternidade no dia 21 de dezembro de 2012. Ele tinha nome angelical, mas era um verdadeiro santo! Refiro-me ao saudoso José Ângelo Figueiredo, muito conhecido em Conquista como Zeca Sapateiro, ofício que ele exerceu por mais de sessenta anos, além de ter sido um mestre e formado dezenas de profissionais que ainda atuam espalhados por diversas regiões do Brasil. Seu Figueiredo, como muitos costumavam chamá-lo, era um iluminado, daqueles que nascem um a cada cem anos. Era uma pessoa boníssima, servidora e com uma vida exemplar e irretocável. Viveu toda sua vida para a família e para a sua fé, tendo sido um dos principais propagadores da Igreja Batista na região sudoeste da Bahia. Era uma pessoa muito inteligente, culta e amante da leitura. Aprendi com ele, ainda na minha infância, o gosto pela leitura e o amor pelos livros. Sempre tinha na sua residência exemplares da Revista Seleções, os quais eu sempre lia com muita avidez. Leia a íntegra.
Para entender o Evangelho (EV) de Jesus, é necessário observar sua narrativa dentro da simbologia cultural de sua época. Os estudiosos cultos fazem bem esse trabalho ao se aproximarem do EV no seu tempo. Mas para retirar dos ensinamentos a aplicabilidade de seu sentido atemporal não basta nos aproximarmos do EV, é imprescindível um segundo movimento, aproximá-lo de nós, traduzi-lo para a modernidade, com a linguagem do nosso tempo. As parábolas, principalmente, necessitam receber esse tratamento. Leia a íntegra.
Estamos acostumados a vivenciar crises econômicas oriundas de disfuncionalidade nos mecanismos de produção, de consumo, do sistema financeiro e/ou decorrente de desequilíbrios fiscais. Para o enfrentamento destas crises temos um acumulado de experiências, uma vasta literatura e evidências empíricas sobre a melhor forma de enfrenta-las. Além de conhecermos as causas e efeitos, possuímos um conjunto de parâmetros que permite uma dosimetria adequada no tratamento. O colapso econômico atual, entretanto, não é oriundo do sistema produtivo, trata-se de uma emergência de saúde pública de importância internacional que afeta o sistema produtivo e que, diferente das crises do sistema econômico, não há parâmetros ou modelos que permitam estimar seus efeitos ou introjectar soluções. É um fenômeno raro, imprevisível e de forte impacto; daí a instabilidade gerada e o assombro de trabalhadores, empresários e governos. A vantagem (se é possível falar em vantagem nessas circunstâncias) é que, uma vez superada o surto da doença, a volta à normalidade será mais rápida do que em crises fiscais ou financeiras. Seus efeitos não se alongam tanto quanto nas instabilidades econômicas e não compromete a taxa de crescimento futuro, pois o choque sofrido pela economia foi externo a ela. Leia a íntegra mais um artigo do professor doutor Roberto Paulo Machado Lopes.
Na vida, temos sempre momentos que são últimos! É uma verdade imutável e absoluta. Se verificarmos nas nossas lembranças, temos momentos vividos, principalmente com pessoas, que foram últimos e nos deixam um alerta muito importante. Em 1988, estava de férias na Ilha de Itaparica. Hospedava uma pessoa por um intercâmbio. Precisava pegar o ferry e ir a Salvador levá-la para apresentá-la na Polícia Federal sobre o seu visto. Meu irmão amado, Edmundo, estava com meu sobrinho Rogério a realizar um trabalho em Salvador. Leia a nova crônica de Edvaldo Paulo de Araújo.
O Governo Bolsonaro chega quase ao fim sem ter sido. Desprovido de apoio e de quadros, vem se revelando o que é: mero discurso dia a dia no sentido de manter o grupo unido e de captar se há assonância para o fechamento político. A cada dia por outro viés, desmente tudo o que disse, sofre pressões e resolve ameaçar – chutar o pau da barraca. Não consegue apoio no Congresso. O isolamento do capitão reformado é maior a cada minuto. A virulência do discurso fascista com que tenta agradar a direita não tem impedido que arrependidos venham a público externar o sentimento de profunda decepção com o governo. Leia a íntegra.
“O Sistema CONFEA/CREA é um gigante”, disse recentemente o presidente em exercício da entidade em um vídeo institucional. Com quase 1 milhão de profissionais registrados, o Sistema – que representa os detentores do saber tecnológico no Brasil – insiste em fazer eleição no próximo dia 15 de julho de 2020 de forma presencial, usando urnas de lona em meio à pandemia de Coronavírus. Leia na íntegra.
Agressões ambientais e descumprimento de Leis em partes da Terra, causam Desequilíbrio Sustentável, Mutações Climáticas, Prejuízos, Revoltas e Manifestações! O Presidente do Movimento Contra a Morte Prematura, André Cairo, não vê motivos para comemorar o 05 de Junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, somente louvar atitude do Cacique Seatle da Tribo Duwamish, que em 1854, ao receber proposta do Presidente dos EEUU, Franklin Pierce para comprar suas terras, a resposta em carta destaca: “Se vendermos nossos terras, ame-as como nós amávamos, protege-as como nós a protegíamos, ferir a Terra é demonstrar desprezo pelo Criador”. As terras foram vendidas e hoje Cidade Seatle em Washington, foi em homenagem ao Homem Vermelho, Cacique Seatle. Leia na íntegra o artido de André Cairo.
Na tarde deste domingo (7) o movimento “Vidas Negras importam” mobilizou jovens na Praça do Acarajé (9 de Novembro) para uma caminhada de protesto em direção a areópago da Praça Crésio Dantas Alves [Praça da Normal]. Sem negligenciar nenhum dos itens advertido por especialistas em COVID-19, a organização do protesto buscou a todo instante manter o distanciamento recomendado, fazendo uso de álcool em gel e mascaras. Como participe desse movimento, observei que a organização pensou o evento de maneira que não faltou absolutamente nada. Contou com o indispensável acompanhamento do militante de esquerda da Comissão de Direitos Humanos da OAB, o advogado Alexandre Xandó. A militante feminista negra Keu Souza e sua implacável intervenção critica na política acompanhada de uma voz intrépida e maravilhosamente politizada que deu o colorido da atividade. O linguista Davino Nascimento que cedeu o poema “Lutando para não morrer” interpretado por mim. Além de todas as orientações de infectologista, montou um kit manifestação, álcool em gel, máscara, água mineral e o carro de som. Leia a íntegra.
Hoje o céu está um pouco mais nublado dentro do meu coração. Nosso amigo Frarlei Nascimento, jornalista, criador do Blitz Conquista, deixou o corpo biológico. Como Espírito eterno, imortal, foi aportar no mundo espiritual. É parte da vida “morrer”… Estranho é essa sensação de perder o que não se perde, uma vez que a morte é somente a passagem do plano físico para o extra-físico. Estranho é tê-lo visto na sexta-feira, e já hoje, dois dias depois, manhã de domingo quando cantam os pardais, saber não vê-lo mais. Estranho recordar seu sorriso pela janela do carro, em frente a nossa casa, lembrar sua jovem careca brilhante que guardava seu cérebro ágil, inteligente, que registrava os fatos com sagacidade, astúcia, generosidade. Lembrar seu sorriso largo, muitas vezes escondendo lágrimas que só os mais chegados tinham acesso. Leia a íntegra.
No dia 15 de fevereiro de 1981 a professora Rosalina pariu seu segundo rebento em Vitória da Conquista, bem distante da sua Brotas de Macaúbas, de onde havia saídos poucos anos antes em busca de mais oportunidades. Dona Rosinha, ou Professora Rosa, sabia o valor da sua cria muito antes dele sair da sua barriga para ganhar o mundo. E se desdobrou, sozinha, para educar os irmãos Fredson e Frarlei. Com o seu trabalho e exemplo, as vezes com rigidez, sempre com doçura, fez os dois meninos crescerem homens de verdade. Ensinou-lhes o respeito que se deve ter por uma mulher, o dever com os filhos, a solidariedade com os irmãos. Leia na íntegra.
¨O que o rebanho mais odeia é aquele que pensa de forma diferente, não é tanto a própria opinião, mas a audácia de querer pensar por si mesmo, algo que eles não sabem fazer.¨
Arthur Schopenhauer
¨Causam Grandes Prejuízos os que Louvam os Idiotas” Democrates
Não sou petista, nunca fui, aliás nunca fui filiado a nenhum partido. Mas, me considero uma pessoa de esquerda, no sentido verdadeiro da palavra, alguém que defende uma distribuição de renda mais justa, oportunidade igual de acesso à educação e ao trabalho, etc. Confesso que votei em Lula em todas as eleições em que ele foi candidato à presidência do país e não me arrependo disso. Tenho clareza de que ele fez muita coisa boa para o país e quebrou paradigmas, pois melhorou a distribuição de renda, reduziu o desemprego e a pobreza e inseriu o Brasil na geopolítica como um protagonista a ser ouvido. Lula fez o país chegar ao posto de quinta economia mundial e mostrou que uma pessoa de fora da elite, nordestino e de origem pobre pode ser eleito presidente do Brasil. Leia a íntegra.
Jair Bolsonaro conseguiu, no final de semana, o que até então era considerado como improvável: unir os torcedores arquirrivais do São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos, que até já cometeram assassinatos entre si, num movimento em favor da democracia. O ato realizado na Avenida Paulista tende a se expandir por outras partes do país. No domingo, em Salvador, integrantes da principal organizada do Vitória, “Os Imbatíveis”, ensaiaram um protesto nas ruas da Mouraria; aficionados do Flamengo se defrontaram com bolsonaristas na Praia de Copacabana; a Praça da Bandeira, em Belo Horizonte, foi o local de encontro entre atleticanos e cruzeirenses. Leia a íntegra.
O tempo passou, as aflições da vida, o prosseguir sempre, a falta de estar contigo, a necessidade de estar sempre com toda espécie de barulhos, suas memórias mais lindas, mais importantes, elas se perdem. O mundo atual e o seu modelo de vida que nos impõe, as dificuldades da sobrevivência e a farta disponibilidade de entretenimento, o culto ao corpo sem precedentes em detrimento de cultuar a mente, estudar, ler como passatempo, tudo isso tem-nos colocado numa frenética vida, sem deixar espaço para pensarmos, oportunidade de recordamos fatos sublimes da nossa vida. Perdemos alguns hábitos, como sentar com aqueles de nossa família, principalmente com nossos pais, e recordamos a nossa infância, mesmo que difícil; é como um filme do passado a nos mostrar de onde viemos e quem somos. Leia a íntegra.
Muitas pessoas fazem sempre algumas escolhas, com as quais particularmente não concordo; travas para isso, bloqueio de pessoas, sempre com artimanhas que, a meu ver, não deixam a pessoa com sentimentos de liberdade. Pedalo de bike muito e participo de um aplicativo – chamado Strava – que lhe dá todos os dados da sua pedalada e possibilita você seguir pessoas nas suas atividades e de ser seguido nas que você faz. Vejo que muitas delas são cheias de restrições , impeditivos, todos eles de uma maneira para ludibriar pessoas. Consultado por que não tinha isso no meu canal, respondi: se for para evitar pessoas, bloqueá-las, prefiro não ter. Me sentiria também mentalmente restritivo e gosto de me sentir livre, gosto de acreditar, gosto de confiar, gosto de, nas pedaladas, respirar livre o ar que está disponível, uma gentileza do criador. Ele restringiu alguém? Ele fez escolhas de os que podem e os que não podem respirar a maravilha do vento e do ar? Leia na íntegra.
Como professor de uma universidade pública, todos os semestres nos deparamos com novo(a)s aluno(a)s de diversos cursos de licenciatura. Muito(a)s com o sonho de tornarem-se professore(a)s ou profissionais de outras áreas do saber. Cada um(a) traz com seu jeito de ser, de estar, de conviver, de lutar, de sorrir, ou ficar bravo, as suas origens, suas lutas, sua visão de mundo. Em 2018, estava lá uma jovem alegre, despojada, questionadora, envolvida com a arte, o kung fu, os problemas sociais e, fundamentalmente, o respeito às mulheres, crianças e adolescentes e populações em situação de risco pessoal e social. Leia na íntegra.
A maioria que votou no atual presidente nas últimas eleições ou era ou tornou-se bolsonarista. Ainda hoje, 1/3 dos eleitores, ou perto disso, faça chuva ou faça sol, com ou sem cloroquina, com Moro ou sem Moro, com 1 ou com 100.000 mortos em razão da Covid-19, estão e continuarão com ele, independentemente da verborragia, do “gabinete do ódio”, da destruição das florestas, do apoio aos torturadores, dos laranjais, do Queiroz, do apoio às milícias, dos conchavos com o Jefferson e com outros tantos iguais, etc, afinal, qualquer disso ou tudo isso “é melhor do que o “petê”, dizem. Essa maioria sabe e não pode negar, que se vivesse no Rio de Janeiro também teria votado no Witzel, como o fez a maioria dos eleitores daquele Estado. Leia a íntegra.