Governo Baiano | Secretaria lança Editais do Fundo de Cultura com investimentos de R$ 55,6 milhões

Fotos: Lucas Rosario | SECULT-BA

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT-BA) abriu inscrições para o Edital do Fundo de Cultura para o Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais e para o Edital de Eventos Culturais Calendarizados. Os certames, no valor total de R$ 55,6 milhões, vão selecionar propostas de instituições culturais, Organizações da Sociedade Civil (OSC) e Pessoas Jurídicas com Fins Lucrativos, inclusive MEI [Microempreendedor Individual], através do Fundo de Cultura da Bahia, ampliando a participação e os recursos para a área da Cultura. Os interessados poderão acessar o endereço cultura.ba.gov.br, à partir desta quarta-feira (13) até 11 de janeiro. Para o secretário de Cultura, Bruno Monteiro, os editais são importantes para fomentar as ações culturais de organizações que, historicamente, promovem a arte e as manifestações da cultura baiana. “Esses editais foram fruto de um grande trabalho de atualização e qualificação, o que fez com que se tornassem mais acessíveis. Estamos ampliando os certames em recursos, tornando o processo também mais plural e democrático. Queremos territorializar ainda mais o apoio a quem faz cultura e esses editais podem nos ajudar nesse caminho”, destacou o secretário. Uma das novidades dos editais do Fundo de Cultura deste ano são os indutores de pontuação diferenciada para propostas oriundas do interior. O Edital de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais vai investir R$ 30 milhões em propostas de Organizações da Sociedade Civil (OSC). Os valores de apoio passaram de R$ 7,5 milhões para R$ 10 milhões ao ano [2024 a 2027], distribuídos a partir de duas categorias.

 A primeira para instituições com atividades culturais regularmente desenvolvidas há mais de 20 anos com propostas de até R$ 1 milhão anuais, totalizando até R$ 3 milhões para o triênio 2024/2027 e propostas de até R$ 700 mil anuais, totalizando até R$ 2,1 milhões para o triênio 2024/2027. A segunda categoria para instituições com atividades culturais regularmente desenvolvidas há pelo menos 05 anos, com propostas de até R$ 500 mil anuais, totalizando até R$ 2 milhões para o triênio 2024/2027; até R$ 300 mil anuais, totalizando até R$ 1,5 milhão para o triênio 2024/2027, e até R$ 200 mil anuais, totalizando até R$ 1,4 milhão para o triênio 2024/2027. O número de instituições contempladas passou de 17 para 22. O apoio do Edital de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais consiste na manutenção da execução de atividades culturais, regularmente desenvolvidas por instituições culturais, cujas ações desenvolvidas tenham relação com a diversidade cultural do estado, a exemplo de teatros, cinemas, centros culturais, museus, memoriais e similares, centros de preservação/educação patrimonial, bibliotecas, arquivos, escolas ou centros de formação em cultura e artes em geral. Em reconhecimento à trajetória das instituições culturais e de suas colaborações para o desenvolvimento cultural do Estado da Bahia, o apoio financeiro concedido pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia será plurianual, de caráter complementar, com o fito de contribuir para a estabilidade financeira das instituições por 36 (trinta e seis) meses consecutivos, renováveis por até igual período, conferindo planejamento de médio e longo prazo às suas programações.

O Edital de Eventos Culturais Calendarizados vai apoiar Organizações da Sociedade Civil (OSC) e pessoas jurídicas com fins lucrativos, inclusive MEI, para a promoção de eventos culturais já consolidados, ou que tenham essa previsão, no calendário cultural do estado da Bahia, contemplando os diversos segmentos, públicos e linguagens artísticas e culturais. O investimento total é de R$ 25,6 milhões, distribuídos em R$ 6,4 milhões anual (2024 a 2027). O apoio vai contemplar 26 eventos, o dobro de propostas contempladas no edital anterior de 2016. O investimento será distribuído a partir de seis faixas de apoio: a faixa A vai contemplar pelo menos 04 propostas de até R$ 500 mil; faixa B pelo menos 03 propostas de até R$ 400 mil, faixa C pelo menos 03 propostas de até R$ 300 mil, faixa D pelo menos 04 propostas de até R$ 200 mil, faixa E pelo menos 06 propostas de até R$ 150 mil, faixa F pelo menos 06 propostas de até R$ 100 mil. O Edital de Eventos Culturais Calendarizados vai apoiar a realização de até 04 edições de eventos culturais calendarizados de interesse público e recíproco, com execução nos anos de maio/2024 a abril/2028. O apoio será a 26 eventos, realizados diretamente por pessoas jurídicas, com temática cultural específica ou diversificada, sob forma de bienais, colóquios, conferências, congressos, convenções, encontros, feiras, festivais, fóruns, jornadas, mostras, painéis, salões, seminários, simpósios e similares, com periodicidade mínima anual e duração igual ou superior a um dia. A iniciativa da SECULT-BA, por meio da Superintendência de Promoção Cultural, tem como objetivo incentivar as expressões culturais enquanto aspectos da construção de identidade do estado mantendo um calendário cultural que contemple diversos segmentos, públicos e regiões.

FliConquista | Feira Literária de Vitória da Conquista acontece no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima

Foto: BLOG DO ANDERSON

A primeira edição da Feira Literária de Vitória da Conquista (FliConquista) começa logo mais às 14 horas da quinta-feira (15) e se estende até o domingo (15), no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, abordando o tema Literatura e Liberdade e com programação completamente gratuita. Propondo uma interseção entre as palavras e os movimentos emancipatórios, o fio condutor do evento será o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, um marco histórico e de luta que moldou o curso da nossa nação.

A programação será composta por mesas literárias, apresentações musicais e lançamentos, em uma convergência multidisciplinar que contará com a participação de escritores, editoras, artistas de diversas linguagens, professores, alunos, acadêmicos e leitores. Ao BLOG DO ANDERSON a professora doutora e curadora da FliConquista, Ester Maria de Figueiredo Souza, fala um pouco desse evento que muda o Cenário da Cultura Conquistense com essa programação especial durante cinco dias.

Cultura Conquistense | Governo de Vitória da Conquista debate os rumos do Cine Madrigal e Casa Glauber Rocha

Fotos: SECOM | PMVC

Para debater os projetos de revitalização do Cine Madrigal e a implantação da Casa Glauber Rocha, dois espaços que vão preservar a memória e movimentar a Cultura Conquistense, o Governo Municipal de Vitória da Conquista abriu um debate esta sexta-feira (1º). Em reunião no Gabinete Civil a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade afirmou que tem buscado recursos junto ao Governo Federal para viabilizar os dois espaços. Já existe um projeto para o Cine Madrigal. E, para a Casa Glauber Rocha, a ideia é criar um museu interativo.

“São projetos muito interessantes, mas falta recurso. Contando com o apoio de todos os entes, ficamos mais fortes para pleitear. Vamos fazer juntos, a várias mãos e vamos fazer acontecer esses projetos que vão resgatar a memória, promover a cultura, a educação e a economia do nosso município”, declarou a prefeita. Representando o Coletivo SASB (Setor Audiovisual do Sudoeste da Bahia) , o diretor de cinema Daniel Leite Almeida falou da produção cinematográfica que coloca Vitória da Conquista no cenário nacional e internacional, trazendo recursos.

Ele citou, como exemplo, o seu filme Alice dos Anjos, que gerou 150 postos de trabalho e fez circular R$ 2 milhões. “Precisamos de sala de exibição. Por isso, é muito importante a aplicação do inciso 2 da Lei Paulo Gustavo no Cine Madrigal e termos uma gestão compartilhada”, pontuou o cineasta, que também é presidente da associação recém-criada. A diretora-geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), Piti Canella, colocou o órgão à disposição dessa causa. “Agradeço a atenção da prefeita e conte com a gente.

Vamos juntos pensar em um plano para termos de volta o Cine Madrigal”, disse Piti, que é produtora cultural há 30 anos. A ideia é aplicar, na reforma do Cine Madrigal, os repasses da Lei Paulo Gustavo, referentes às ações emergenciais destinadas ao setor cultural em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da Pandemia do Coronavírus. O diretor de Audiovisual (DIMAS) da FUNCEB, Pedro Caribé, falou sobre a experiência de cineclubes nas redes de ensino que buscam promover discussões e análises sobre o cinema entre seus participantes, o que gera formação de público.

Sobre a obra do cineasta Glauber Rocha de Andrade [1939-1981], a diretora da FUNCEB informou que o Estado da Bahia adquiriu um acervo com documentos digitalizados e físicos do diretor conquistense e pretende colocá-los em um dos museus. “Mas também desejamos contribuir com a Casa Glauber. Essa luta é de todos nós: dos pioneiros, da juventude, dos governantes”, disse Piti. O secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Eugênio Avelino Lopes Souza, o Xangai, reforçou que nada impede que esses acervos estejam em outros locais. “Mas aqui é o lugar de termos um espaço especial sobre Glauber e sua obra”.

Feira Literária de Mucugê | vestido de música e amor, Chico César abre programação de shows em Mucugê

Fotos: Vinícius Brito | Fligê

A poesia se espalhou pela Praça dos Garimpeiros, em Mucugê, e o público empolgado cantou todas as canções na noite da quinta-feira (17). Um show de ritmos nordestinos com uma brasilidade que é muito nossa: baião, maracatu, repente e cordel declamado. Chico César trouxe o show Vestido de Amor para o palco principal da Feira Literária de Mucugê (Fligê) com a maestria de um grande artista. O espetáculo começou com Beradêro, uma música política e potente, que traz versos como “no peito dos sem peito uma seta. E a cigana analfabeta lendo a mão de Paulo Freire”. Emendando com o refrão “são sons de sins” e terminando com a potência repentista de “Catolé do Rocha, Praça do Rocha, onde o homem bode berra”.A cultura nordestina exala de Chico e encanta a todos.Os sorrisos e olhos de admiração, todos em estado de poesia, vestido de amor e música.

Um público atento, cantando e fazendo coro a sequência dançante, alegre e reflexiva de Mama África, Brilho da Beleza e Pra não dizer que não falei das flores. Momento ímpar no show com as pessoas felizes entre os acordes e a dança. O corpo fala e os versos com Chico ganham a dimensão de uma suspensão temporal. A Fligê deste ano trouxe como tema a Literatura e a Música e em Chico César as duas se conectam de forma presente. Essa presença nasce das raízes nordestinas do artista, das suas influências da infância na Paraíba.

Os versos dos cantadores e repentistas, as melodias e harmonias dos acordes do cancioneiro popular nordestino e dos ritmos tão singulares da Chapada Diamantina. Para Chico, a relação entre Literatura e Música nas suas composições se dá pelo fato de que no Nordeste a palavra é muito presente na vida de todas as pessoas desde cedo, principalmente, através da literatura de cordel, das canções que os cantadores cantam no rádio, além dos improvisadores, violeiros, emboleiros e repentistas. A palavra cantada que se pratica no Nordeste é um tipo de literatura e isso fica evidente com o cordel.

Vindo de Catolé do Rocha, na Paraíba, Francisco César Gonçalves afirma que começa daí a sua ligação com a literatura. Para ele, a música e a literatura estão irmanadas, e isso fica evidente em seu trabalho como compositor, um artista que não renuncia a uma certa elaboração da palavra. Seja pela brincadeira ou pelo jogo sonoro, Chico César é um fazedor de poemas e versos que não perdem o sentido e sentimento das palavras. A Fligê é uma feira literária que prioriza a palavra em primeira instância. Para Chico César, o que o aflige não é a existência da Fligê, mas, sim, a inexistência da Fligê em cada cidade do Brasil. O nosso país tem que investir na palavra e no livro, além de despertar o gosto pela leitura e escrita, afirma o músico.

Destaque Conquistense | CMEI Vila América homenageia Rony Barbosa em projeto “Conhecendo Artistas da Terra”

Fotos: SECOM | PMVC

O Centro Municipal de Educação Infantil Vila América realiza anualmente o Projeto “Conhecendo Artista da Terra”. Nesta quinta edição, divulgada neste sábado (19), o homenageado foi o cantor forrozeiro Rony Barbosa, nome artístico de Jose Ronivalter Macedo Monteiro. Na programação, músicas, interpretação, entrevista com o artista e muita emoção.

O projeto apresenta uma finalidade pedagógica social, visando uma vivência sociocultural com bases estéticas e criativa para aquisição dos eixos estruturantes e as competências gerais da Base Nacional Comum curricular (BNCC), a fim de garantir os seguintes direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar -se e conhecer-se. Para o homenageado, Rony Barbosa, o momento foi de muita emoção.“Não lembro quando tive uma emoção dessas”. Ele parabenizou a iniciativa da creche em preservar a cultura.

“É aqui que tudo começa. É pelas crianças que implantamos nossa cultura e tradição, é algo que precisamos trabalhar, defender, porque temos visto que a nossa cultura se perdeu um pouco. Parabenizo demais a creche por esta iniciativa, que Deus abençoe a todos”, disse e completou: “JP do Acordeon é um menino que já tem acompanhado o nosso trabalho, já tem participado de alguns shows comigo, e agora vemos os meninos empolgados com chapeuzinho, sanfona no peito. Então eu fico muito feliz”.

A vice-diretora do CMEI, Edineide Araújo Menezes, afirmou que a homenagem foi realizada com muita alegria. Ela também destacou a participação dos pais. “Sempre quando fazemos este projeto há a participação muito grande de toda a comunidade. Isso é muito bom para nós”. A dona de casa Caroline Oliveira, mãe do aluno Arin Calebe, de quatro anos, também elogiou a iniciativa do CMEI. “Projeto importante para as crianças conhecerem os artistas da terra, a cultura da região”.

Destaque Cultural | alunos de Jornalismo fazem instalação artística “O olho da Rua” em Vitória da Conquista

Fotos: SECOM | PMVC

Até o próximo dia 30 de abril, quem for à Casa Memorial Governador Régis Pacheco, na Praça Tancredo Neves, Centro de Vitória da Conquista, vai poder prestigiar a instalação artística intitulada “O olho da Rua”. A mostra, que reúne fotografias e projeções desenvolvidas por estudantes do 3º semestre do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

“A universidade tem esse diálogo com os espaços públicos culturais da Cidade e, dentre eles, o que mais chamou a atenção da professora que está à frente da atividade foi o Memorial. Então, apoiamos com o espaço, sugerimos o calendário para ter uma duração satisfatória para que tanto a população conquistense quanto os turistas venham visitar, promovendo assim, o turismo cultural”, contou o servidor público Marley Vital.

Segundo a professora Adriana Camargo Pereira, que assina a curadoria e a direção criativa, “O olho da Rua” trabalha a diversidade dos bairros de Vitória da Conquista e região, a partir de seus moradores, cotidiano e profissões e integra o projeto, conduzido pela professora, intitulado “Transversalidades: jornalismo, diversidade e audiovisualidades”.

Aproximadamente 35 alunos da disciplina de Fotojornalismo foram envolvidos na atividade. Esta é a segunda vez que a docente expõe o resultado de um trabalho na Casa Memorial Governador Régis Pacheco. A primeira foi autoral e dessa vez, com os alunos à frente. “Acho que a cultura é essencial para o processo de formação do sujeito.

E esse é um momento extra muros da universidade em que a Prefeitura foi essencial por ceder o espaço, essa casa tão linda para a instalação. Fico muito feliz”, assegurou. Quem também está feliz em ver seu trabalho exposto num dos principais espaços públicos culturais de Vitória da Conquista é a estudante Gabriela Nascimento, cujo olhar fotográfico se voltou, ao lado da colega Diana Freire, para o Conjunto Habitacional URBIS VI, no bairro Espírito Santo.

“Esse é um lugar diverso. Então, tentamos retratar isso, a particularidade desse bairro, a vivência dos moradores. Foi muito impactante fazer esse trabalho e ter o trabalho exposto aqui é uma realização muito grande”, disse. A exposição “O olho da rua” pode ser visitada durante a semana, em horário comercial.

Cultura Conquistense | Silvio Jessé é homenageado em música cantada por Jânio Arapiranga e Marta Moreno

Foto: BLOG DO ANDERSON

Um dos artistas mais dinâmicos do Sertão Baiano é homenageado com uma belíssima composição do cantador Jânio Arapiranga, nome artístico de Jânio Oliveira Silva. Na manhã desta segunda-feira (30) a música ‘Café com Arte’ foi tocada no Som da Terra [Rádio Clube de Conquista] num dueto de Jânio com Marta Moreno.

Silvio Jessé é, sem dúvida, um dos artistas mais expressivos do Centro Sul Baiano, tanto em sua arte, que remonta quadros comuns ao sertanejo, quanto em sua atuação, tendo participado de inúmeras exposições desde há mais de quarenta anos. Antes de retratar apenas o homem, animal, cactus, céu, sol e terra, Jessé traz a tona o lirismo dessa gente, a sua capacidade de abstração, de buscar a fantasia dos contornos, a geometria quase-exata que emana do sol, a transfiguração dos corpos pela rudez da terra. A receptividade do contemplador é imediata e as cores quentes suscitam n’alma deste uma quase-respiração ofegante: a pincelada marcante do pintor extrapola o limite do quadro e toca mais de um sentido do visitante. Silvio Jessé dos Santos Júnior nasceu em Vitória da Conquista, no dia 6 de setembro de 1960. Começou participando do 10º Salão dos Estreantes na Galeria Panorama em Salvador, homenageando a região do semi-árido brasileiro, exaltando a beleza da terra seca, do Sol implacável, dos bichos e do homem nordestino. Com formação acadêmica em Educação Artística com habilitação em Desenho, Sílvio Jessé retira da seca caatinga a essência de sua arte. O artista plástico tem um longo caminho percorrido e sua temática, muito marcante, sempre foi inspirada nesta beleza simples, que encontra graça e harmonia no meio da aridez quase perene.

Cultura Baiana | Bruno Monteiro assume a SeCult em cerimônia com a presença do governador e ministra

Foto: Mateus Pereira | GovBA

Ao som do agogô e do xequerê, o governador Jerônimo Rodrigues, o novo secretário da Cultura, Bruno Monteiro, e a ex-secretária da pasta, Arany Santana, foram recebidos pelo Afoxé Filhos de Gandhi, no foyer do Teatro Castro Alves, em Salvador, para a transmissão de cargo de titular da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Entre os convidados, várias gerações de artistas, como Caetano Veloso, Gerônimo Santana e o músico Russo Passapusso, da banda Baiana System.

Para o governador, a Bahia, por seu berço cultural, irá contribuir com a cultura do Brasil. “Quero pedir que a gente faça um grande mutirão, um mutirão representado por um tema tão forte para o governo Lula e para o meu, que é o combate a fome. Enquanto tiver uma criança, um adulto, um jovem, um idoso com a barriga roncando, não podemos dizer que estamos felizes. A fome de cultura também me chama, nós vamos alimentando e abastecendo cada barriga, cada ouvido, cada coração”, afirmou.

De acordo com Jerônimo, é necessário oferecer oportunidades que vão de um extremo ao outro: “precisamos incluir os artistas, os fazedores da arte, os trabalhadores da cultura, nós precisamos olhar para aqueles que estão mais distantes de qualquer tipo de orçamento, qualquer tipo de apoio. Vai ser assim no nosso São João, no nosso Carnaval, nos aniversários. Será assim nas festas culturais em cada canto”. Jerônimo Rodrigues aproveitou a ocasião para convidar Arany Santana para assumir a Ouvidoria Geral do Estado. A ex-secretária de Cultura aceitou, de pronto, o convite.

Presente na cerimônia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, falou sobre os desafios à frente da pasta no Governo Federal: “aceitei por entender o significado de poder fazer essa representação dos artistas, do povo da cultura, trabalhadores, trabalhadoras. Eu, mulher negra, que tenho, na minha vivência, essa travessia de 35 anos de carreira com tantas coisas para enfrentar e superar. Vocês são testemunhas da minha trajetória. Eu amo a Bahia, amo a minha cidade, amo essa representação que nós temos e, também, tenho sentimento pela cultura da arte brasileira, em toda sua dimensão e todos seus desdobramentos”.

Momento de Homenagens | Durval Menezes apresenta “A Conquista das Mulheres: passado e presente”

Fotos: SECOM | PMVC

O saguão do Planetário Professor Everardo Publio de Castro, que fica no Centro Cultural Glauber Rocha, foi palco de homenagens prestadas a duas personalidades nascidas no Distrito de Iguá, Zona Rural de Vitória da Conquista: a ex-vice-prefeita Irma Lemos Santos Andrade e o historiador e escritor Durval Lemos Menezes. O evento, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (7), contou com a presença da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, autoridades, familiares e amigos dos homenageados, muitos também originários do Iguá. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação, o evento rendeu, além das homenagens, o encontro de personagens do livro de Durval, intitulado: “A Conquista das Mulheres: passado e presente”.

A obra foi lançada no mês de novembro, no 1º Festival Municipal de Cultura e Educação e traz registros biográficos de 50 mulheres que compõem a história de Vitória da Conquista. Nascida no Iguá, no Povoado de Lagoa de José Luís, Irma Lemos rememorou os primeiros passos na política, habilidade a qual atribui ter aprendido com o tio, Dante Menezes, pai de Durval. Irma é personagem importante do livro, que destaca sua trajetória como a primeira vice-prefeita e primeira mulher a assumir a Prefeitura de Vitória da Conquista, por ocasião das férias do então prefeito, Herzem Gusmão Pereira [1.947 – 2.021].

A prefeita demonstrou emoção ao ver a trajetória de sua mãe reconhecida e contada na obra de Durval. Sheila ainda mencionou a ocasião de ter assumido a Prefeitura de Vitória da Conquista que, a exemplo de sua mãe, procura governar com trabalho e responsabilidade. “Vejo com muita alegria as homenagens feitas à minha mãe sendo acompanhadas por tantos amigos. Ela sempre fez tudo com muito amor e dedicação, desde quando era uma “menina da Lagoa de José Luís”, destacou Sheila. Antes da sessão de autógrafos,

Durval Menezes discursou sobre as personagens do seu livro e comentou sobre o caráter de uma gestão liderada por uma mulher. “Sheila soube com sabedoria e com competência, buscar uma bela composição para seu governo, pois herdou de Irma o seu perfil democrático. Um líder se faz pela vontade do povo e Vitória da Conquista é feita por mulheres cultas e dinâmicas que estão muito bem representadas aqui”, declarou o memorialista. Ao final da cerimônia, a ex-vice-prefeita Irma e o autor Durval foram presenteados com uma placa pela prefeita e pelo anfitrião do evento, o secretário de Educação, Edgard Larry Andrade Soares.

Nascido no distrito de Iguá, Durval Menezes foi secretário municipal de Educação e Cultura no governo do prefeito Nilton Gonçalves, entre 1971 e 1973. É autor de obras que têm em comum o registro de personagens e aspectos sociais da história conquistense. Entre seus lançamentos, destacam-se O Poeta do Mulungu, A Conquista dos Coronéis e O Pedralismo: Um fenômeno social. O livro foi impresso com recursos municipais, numa tiragem de mil exemplares, e não pode ser comercializado. Uma parte ficará com o autor. A outra será tombada pela Prefeitura, que se encarregará de distribuir os livros entre instituições de ensino e bibliotecas.

Mostra Cinema Conquista | 15ª edição chega ao fim com clima de reencontro em Vitória da Conquista

Fotos: SECOM | PMVC

Desde a abertura, na terça-feira (15), com a exibição do longa-metragem Alice dos Anjos (Daniel Almeida), até esta sexta-feira (18), quando foi exibido Marte Um (Gabriel Martins), cerca de 1.500 pessoas passaram pelo Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima para assistir aos 29 filmes, entre curtas e longas (7 deles produzidos em Vitória da Conquista), que constaram da programação da 15ª Mostra Cinema Conquista. Contabilizando-se ainda as pessoas que se inscreveram nas atividades formativas, a exemplo de conferências, curso de produção de curta-metragem e oficina de animação, registrou-se a participação de pelo menos mais 50 personalidades.

Para viabilizar essas atividades no retorno da Mostra, após dois anos de ausência em razão da Pandemia do Coronavírus, os organizadores contaram com o apoio financeiro da Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. “A gente fez um formato da Mostra em tamanho menor”, disse o coordenador-geral, Esmon Vieira Primo, ao se referir às dificuldades impostas pela ausência de recursos federais significativos para a realização do evento, algo que, segundo ele, não chegou a comprometer o interesse das pessoas pelos filmes mostrados. “Tivemos uma aceitação e uma participação de um público muito interessante. A gente enxerga que isso ocorreu por inserirmos as produções locais”, analisa Esmon.

O coordenador avaliou que, diante da necessidade de seguir um formato mais enxuto, os recursos repassados pela Prefeitura foram essenciais. “Em junho, tivemos uma conversa com a prefeita Sheila Lemos, junto com o secretário Xangai  Eugênio Avelino Lopes Souza] e o coordenador Alecxandre Magno”, relatou Esmon. “A partir desse entendimento conjunto, foi possível dar este apoio, que foi o suficiente para este formato. A gente agradece muito por esse entendimento da Prefeitura”, afirmou ainda o coordenador do evento.

Ao analisar o retorno da Mostra Cinema Conquista ao calendário de eventos pós-pandemia, Xangai demonstrou grandes expectativas para o futuro. “Ver o Centro de Cultura lotado de pessoas interessadas em ver essa oferta de filmes me deixa confiante, na certeza de que, para adiante, nós vamos ter mostras de cinema muito mais ricas. Para tanto, creio que a Prefeitura, que já apoia, deva arrumar uma maneira de ter um recurso ainda maior para trazer atrações ainda mais contundentes e mais significativas”, analizou o titular da SECTEL. “Vitória da Conquista e sua mostra de cinema conquista. E conquistam, mesmo”, arrematou.

Entre essas conquistas, Xangai menciona o crescimento do prestígio da Mostra Cinema Conquista, tanto em nível nacional quanto internacional. Por ser realizado num município com população de 343,6 mil habitantes, onde nasceu o cineasta Glauber Rocha (1939-1981), o evento pode se aproximar, em termos de repercussão, de um festival de cinema como o de Gramado (RS), cuja população é de 36,8 pessoas. “Gramado é uma cidade pequena e tem um festival que é conhecido internacionalmente. Eu penso que nós podemos transformar a Mostra Cinema Conquista em algo muito gigantesco. Algo muito importante para o nosso município, o nosso estado e o nosso país”, aposta Xangai.

Destaque Cultural | 15ª edição da Mostra Cinema Conquista é lançada oficialmente no Café com Cinema

Fotos: SECOM | PMVC

Com a realização do Café com Cinema, na noite desta terça-feira (8), no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, está oficialmente lançada a 15ª edição da Mostra Cinema Conquista, que ocorrerá entre os dias 15 e 18 de novembro. Depois de dois anos de ausência, devido à Pandemia de Coronavírus , o evento traz novamente às discussões o tema “Um olhar para o novo cinema”. O público que se interessa pelo cinema, e que o olhar vai além da maioria das produções encontradas nas plataformas de streaming e no circuito comercial das salas de shopping centers, poderá ter acesso a filmes nacionais em estilos variados, produzidos e lançados nos últimos dois anos. Ao todo, serão exibidos 29 filmes, sendo 10 longas-metragens e 19 curtas, que abordam temáticas contemporâneas como gênero, racismo, bullying, questões indígenas e ambientais. Há documentários, filmes de ficção, animações, filmes de terror, entre vários outros estilos. As produções vêm de estados como Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Bahia. Entre as produções de cineastas baianos, há sete filmes feitos em Vitória da Conquista.

Um deles é o multipremiado longa Alice dos Anjos (2021), dirigido por Daniel Almeida e com trilha sonora do maestro João Omar, que será exibido na noite de abertura da Mostra, no dia 15. E há ainda mais seis curtas rodados no município, a exemplo de Veneno (2021), de Kauan Oliveira, e Central de Memórias (2021), de Rayssa Coelho e Filipe Gama. Como sempre ocorre nas edições da Mostra, serão três sessões por dia, às 15, 18 e 20 horas, cada uma com a exibição de um longa antecedido por um, dois ou até três curtas. Das 300 poltronas fixas da sala de projeção do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, a organização do evento vai acrescentar mais 80 cadeiras, o que permitirá que cada sessão tenha capacidade para abrigar aproximadamente 400 pessoas. “A Mostra sempre direciona o olhar para filmes autorais que mostram diversos valores estéticos e artísticos, e também com discussões muito atuais”, avaliou o coordenador-geral do evento, Esmon Primo. A última sessão, a ser realizada no dia 18, terá o longa Marte Um (2022), de Gabriel Martins, que está entre os filmes cotados para concorrer à vaga de representante brasileiro na disputa pelo Oscar de melhor produção internacional.

Presente ao Café com Cinema, o cantor e compositor Xangai, como é conhecido Eugênio Avelino Lopes Souza,secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sectel), comentou sobre o retorno da Mostra após a Pandemia, ausência que ele considerou “apenas uma fermata, menos que uma pausa”. Segundo o secretário, a volta do evento, em formato presencial, é algo a ser comemorado numa cidade como Vitória da Conquista, que já reuniu tantas figuras relevantes no campo das artes audiovisuais. “Hoje é um encontro para confirmar que a Mostra Cinema Conquista é uma realidade. É uma atração calendarizada”, afirmou. “Tivemos e temos artistas de teatro como Gildásio Silveira, saudoso e querido, e Jorge Melquisedeque, que era um interessado em cinema. E também a pedra fundamental do cinema nacional, Glauber Rocha. Esta é uma maneira de a gente reconhecer e celebrar tantos adeptos, tantos participantes dessa coisa maravilhosa que se chama cinema”, concluiu Xangai, que estava acompanhado do coordenador municipal de Cultura, Alecxandre Magno Celeste Bacelar.

Responsabilidade Social | Tia Sônia constrói a Quadra Esportiva da Escola Municipal Zica Pedral

Fotos: SECOM | PMVC

A Escola Municipal Zica Pedral, localizada no Loteamento Bruno Bacelar, Zona Norte de Vitória da Conquista, ganhou uma Quadra de Esportes construída pela Alimentos Tia Sônia. O equipamento foi entregue na segunda-feira (13), com as presenças de dirigentes da empresa e do secretário municipal de Educação, Edgard Larry Andrade Soares. “Começamos a trabalhar a parte de leitura e educação. Percebemos que tem outras coisas ao redor que podem ajudar e, nesse caso, é o esporte. Então, entramos com uma quadra esportiva, mas com foco voltado para a educação”, afirmou Marcos Fenício Lopes Dis, que sugeriu que outros empresários também apadrinhem Escolas Municipais, colaborando, assim, para uma educação pública de qualidade. “Agradecemos à empresa Tia Sônia, a diretoria da escola e toda equipe. O espaço da escola é para toda comunidade”, disse o secretário, ressaltando que é papel de professores, alunos e comunidade zelar e preservar o espaço.

Para a diretora Elizabete Almeida Moreira, o sentimento é de gratidão a todos os envolvidos na construção e à comunidade escolar. “Nossas crianças merecem tudo de bom”. Representando os pais, Joelma Fagundes Matos, mãe do aluno Enzo Fagundes Matos Silva, também agradeceu e parabenizou o trabalho desenvolvido pela Escola. Assim como ocorreu no ano passado, a Escola Municipal Zica Pedral está desenvolvendo um projeto de leitura entre os alunos. Cerca de 230 deles estão matriculados e, de fevereiro deste ano até agora, já foram lidos 2.640 livros, incluindo a turma da educação infantil. “Eles levam o livro para casa ou os pais leem para eles, ou fazem a leitura por meio das gravuras, ilustrações”, disse Elizabete. O projeto vai até o final do ano letivo, com a apresentação de um sarau. O diferencial é que este ano haverá um período de autógrafos com os alunos, pois será lançado um livro com os trabalhos apresentados.

Museu Regional de Vitória da Conquista | Casa Henriqueta Prates está na 20ª Semana Nacional de Museus

Foto: BLOG DO ANDERSON

Acontece até a sexta-feira (20) a 20ª Semana Nacional de Museus. Um dos participantes será o Museu Regional de Vitória da Conquista, que fica na Casa Henriqueta Prates, com a Exposição O Museu Regional e suas Coleções. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em todo o Brasil. Dentre os itens expostos, estarão: coleções de lápis, chaveiros, cartões telefônicos, caixas de fósforos, além de coleções especiais de livros. Segundo a coordenação do evento, são conjuntos que remontam à história de Vitória da Conquista, da Bahia e do Brasil, pois contém peças que fizeram parte da divulgação da campanha política de Jânio Quadros à Presidência da República, em 1960, e que foram brindes de muitas casas comerciais da cidade, que já não existem. O Museu Regional de Vitória da Conquista funciona para visitação de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas, na Praça Tancredo Neves, 109, no Centro. As visitas guiadas em grupo precisam de agendamento prévio de cinco dias, que pode ser feito pelo telefone 3422-2559 ou através do e-mail museuregional@uesb.edu.br.

Dia Internacional de Combate à LGBTfobia | Site Avoador faz cobertura especial em Vitória da Conquista

Fotos: BLOG DO ANDERSON

Sob a coordenação da professora Carmen Carvalho o Site Avoador está em plenas atividades no Jornalismo Conquistense. Na manhã desta terça-feira (17) dois estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) participaram da solenidade do Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.

O evento realizado pela Coordenação de Políticas LGBT do Município de Vitória da Conquista, aconteceu no Planetário Everardo Público de Castro.  Os repórteres Vitor Carlo e Victoria Meira Amaral cobriram o evento, inclusive em entrevista com a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, que já estão no Instagram do Site Avoador.

Polo Cafeeiro | UESB busca Indicação Geográfica dos cafés do Planalto de Vitória da Conquista e da Chapada Diamantina

Fotos: Reprodução | UESB

Mariana Lacerda | UESB

Pausa para o cafezinho. A bebida que disputa a popularidade entre os brasileiros tem origem africana e, como estimulante, bate ponto em escritórios, oficinas, clínicas e nos mais diversos ambientes espalhados pelo país. Já para os envolvidos na plantação e colheita do café, o cenário é de um mercado cada vez mais competitivo, em que a qualidade dos grãos faz toda a diferença. Você sabia que características geográficas determinam a qualidade do café? Por isso, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão do Governo Federal que faz o registro de marcas e patentes, também é o responsável por atribuir uma espécie de selo denominado “Indicação Geográfica” (IG), para produtos ou serviços que são referenciados por sua origem ou procedência. A certificação garante reconhecimento, e, consequentemente, maior valor e alcance no mercado, impactando diretamente na base da produção.

É com esse objetivo que a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, por meio de pesquisadores e professores das áreas de Agronomia, Ciências Biológicas e Geografia, tem atuado junto a produtores de café da região. A proposição da Indicação Geográfica para os cafés do Planalto da Conquista e da Chapada Diamantina conta com as análises e mobilização desses estudiosos e pode mudar a realidade da produção e comercialização nessas localidades. Indicação Geográfica dos Cafés do Planalto de Vitória da Conquista: Em 2012, a Universidade esteve à frente do 1º Seminário de Indicação Geográfica para os cafés do Planalto de Vitória da Conquista, com o apoio de associações e cooperativas ligadas ao café e aos pequenos produtores. O evento foi uma primeira oportunidade de esclarecer esses trabalhadores sobre a Indicação Geográfica. Confira a reportagem reproduzida do site da UESB nesta quinta-feira (14), Dia Mundial do Café.

Expressão Cultural Afro-Brasileira | Rodas de Capoeira terão espaços em Praças Públicas de Vitória da Conquista

Foto: BLOG DO ANDERSON

Titular da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Eugênio Avelino Lopes Souza, o Xangai, está com um trabalho intenso ao Município de Vitória da Conquista sem distinção. Na manhã deste domingo (21), durante a inauguração do Campo Paulo Gordo, no bairro Jurema, Xangai lançou uma proposta engavetada há muito tempo e parece que a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do Democratas, que provavelmente deve ter recebido essa demanda, poderá colocar em prática. “Está acontecendo sempre na Secretaria solicitação do pessoal da Capoeira para que nas Praças que estão sendo fartamente oferecida aos moradores, eles pedem que se construa um espaço para Roda de Capoeira, espécie de um quiosque para que eles também possam praticar.

Existem muitas pessoas que praticam esse esporte, que é um esporte muito interessante criado no Brasil e essencialmente na Bahia e que vem num crescente aqui na nossa comunidade, na nossa cidade. É uma solicitação que aproveito para pedir pra nossa prefeita, nosso representante da Câmara de Vereadores para poder ver até que ponto pode ser atendida essa solicitação”, discursou Xangai. “Nosso Xangai é mesmo um arteiro com olhares para toda a Cultura e por isso conversamos ontem mesmo com a prefeita e na Parça Agapito Couto terá esse espaço para celebrar a nossa Capoeira e em breve vamos levar para outros bairros”, confirmou o vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, o Dudé, do Movimento Democrático Brasileiro, presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista.

Destaque Cultural | Conquistense residente em Salvador, Larissa Caldeira lança o single Barcoeu

Fotos: Instagram | Larissa Caldeira

Yasmin Oliveira | A TARDE

A baianidade corre pelas linhas de Barcoeu, o novo single da cantora e compositora Larissa Caldeira. Recheada de elementos rítmicos afro-baianos e uma letra poética envolvendo amores e desilusões de um amor LGBTQIA+ ambientado na Capital Baiana. A cantora conta sobre o surgimento da música: “Barcoeu é uma introspecção poética, ela nasceu muito livremente e quase instantaneamente. Estava tocando violão e aí me surgiu a primeira melodia, aquela melodia do refrão e comecei a compor todo o resto a partir desse tema inicial”. Vinda do interior, suas maiores influencias – seresta, rock dos anos8 0 e MPB – se misturaram com o samba-reggae, aguerê e o ijexá. Além dessas referências, a canção surgiu da própria relação da cantora com o oceano.

“Eu sou uma mulher do Sertão da Bahia, então o mar fala muito comigo, seja quando eu estou perturbada ou quando estou muito tranquila. Nesses dois momentos, ele me traz muito sentido para o meu discurso e a minha poética”, conta Larissa.  “Barcoeu não é a única música em que eu falo sobre o mar, eu tenho outras músicas que também falo sobre e me inspiro a partir dele. É essa relação de alguém que veio de um lugar onde não tem mar e se encanta com o mar, é quase um filme”, acrescenta a compositora. A evolução desde a primeira versão da canção ems agosto de 2020 é visível ao se escutar o resultado final de Barcoeu, que está disponível em todas as plataformas digitais para que o público possa apreciar. A letra continuou a mesma, mas os ritmos mudaram se tornando o elemento principal da composição.

“Muito embora, eu tenha pensado que o ijexá seria o ritmo para Barcoeu, eu fiz como um samba. Essa evolução foi uma progressão desde agosto de 2020, ela foi se tornando uma música de ritmo afro-baiano a partir do momento em que começamos a conversar sobre o assunto”, relata Larissa. Quando se pensa em gravação musical, poucas pessoas associam a uma gravação de forma independente em home studio – Barcoeu nasce dessa nova forma de se criar arte. Com direção musical e arranjo do violonista José Carlos Filho, flauta de Nilton Azevedo, violoncelo de Gabriela Mello, percussão de Lucas de Gal, mixagem e masterização pelo Lu Art Studio e voz e composição de Larissa Caldeira, Barcoeu foi nascendo a partir de conversas e envios de trechos da melodia entre eles durante a produção remota.

Nascida em Vitória da Conquista, a cantora e compositora Larissa Caldeira está no processo de produção do seu terceiro EP, com data prevista de estreia em 2022 – e Barcoeu integrará o setlist. “Pode-se esperar ritmos afro-baianos, letras que reflitam muito sobre a minha condição enquanto LGBT e vai falar de amor, mas vai mostrar a minha perspectiva como mulher lésbica. Também cantando e dizendo sobre Salvador, que eu vejo na cidade. É tudo isso enquanto trago poesia, ritmo e elementos sonoros que remetam tanto as minhas influências do interior da Bahia quanto as minhas referências da Capital”, resume a cantora e compositora sobre o que o público deve esperar do novo EP. Anteriormente a sua residência em Salvador em 2016, Larissa lançou dois álbuns autorais: Âmago (2013) e Simulacro (2015). Informações extraídas do Jornal A TARDE em 1º de novembro.

Aniversário da Cidade | atividades esportivas e culturas marcarão os 60 anos de Nova Canaã

Foto: Divulgação | CENOC

O CENOC [Centro de Educação e Cultura Nova Canaã] promove, nos dias 21 e 22 de outubro, uma série de atividades culturais e esportivas em comemoração aos 60 anos de emancipação de Nova Canaã. A iniciativa busca movimentar e valorizar a cultura local e integra o projeto “Ressignificando as Tradições de Nova Canaã”, realizado pela instituição com apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal. Na quinta-feira (21), as atividades começam às 07h30, com a Corrida Cultural de 5 quilômetros, que largará de frente da sede do CENOC. A corrida premiará os primeiros colocados. Para participar, é necessário se inscrever no site  e pagar uma taxa de R$ 30. A programação segue ao longo da manhã, com atividades totalmente gratuitas, como a disputa de manobras com bicicletas, corrida de saco, pau-de-sebo, quebra-pode, corrida de saco e apresentação da Fanfarra do Colégio Florestal. A partir das 18h30min, na Praça de Eventos, acontecerão as apresentações do Terno de Reis, do Bumba meu Boi, Trança de Fitas e shows musicais com cantores da terra.

Festival Suíça Bahiana | Os Barcos retorna aos palcos ao lado de Nasi para edição digital em Vitória da Conquista

Fotos: Letícia Portela | Vagalume Press

Uma das atrações da edição digital do Festival Suíça Bahiana (FSB), que será transmitida nos próximos dias 28 e 29, é a banda conquistense Os Barcos. O grupo retorna aos palcos depois de quase 10 anos de pausa, ao lado do roqueiro Nasi, vocalista do grupo Ira!, convidado que deu um tom ainda mais especial nesse momento de celebração.  Composta por Marx Eduardo (Baixo e Voz), Neto Fernandes (Bateria), Fernando Bernardino (Guitarra) e Ivan da Mata (Teclado/Piano), a banda foi idealizada em 2009, quando Marx tinha apenas três músicas de apresentação e procurava por integrantes para tirar o projeto do papel. No ano seguinte, depois do encontro dos quatro músicos, a banda começou, enfim, a ganhar vida com o desenvolvimento de sua concepção estética, poética e harmônica.

A musicalidade d’Os Barcos transita entre o Rock e a MPB. As distorções da guitarra e influência dos componentes derivam do rock. Por outro lado, a estética e a poética são mais inspiradas na musicalidade brasileira. O primeiro disco veio em 2010. Logo em seguida, viajaram pelo Nordeste do Brasil com a turnê de lançamento intitulada “Novíssimos Baianos”, acompanhados da banda soteropolitana Maglore. Um marco importante para o grupo, tanto pelo reconhecimento enquanto banda autoral, quanto para aprender mais sobre seu trabalho e a vida nos palcos.  Em 2012, a banda lançou o EP “Revolto”, que contou com a participação do músico baiano Diogo Oliveira. Porém, nesse mesmo ano, para a tristeza de todos que os apreciavam, fizeram uma pausa em suas atividades, o que perdurou até agora. >>>>>.

BLOG Cultural | Evandro Correia emociona público durante espetáculo de sucessos em Vitória da Conquista

Fotos: BLOG DO ANDERSON

O BLOG DO ANDERSON esteve no Rancho Imperial, o mais novo bar de Vitória da Conquista. Na noite de sábado (14) dezenas de fãs foram acompanhar o espetáculo de Evandro Correia.

Gema, Menino da Vida e Roxo foram algumas das obras que emocionavam o público a cada momento.

“Agradeço ao amigo Jhésus, ao Marcos Ferreira da Band FM e ao BLOG DO ANDERSON pelo apoio ao nosso trabalho.

Muito obrigado a todos os presentes, e vamos de música”, comentou Evandro Correia. O BLOG DO ANDERSON, através da coluna BLOG Cultural, fez alguns registros aqui e também lá no Instagram, Twitter e Facebook.