O Sociólogo e algumas verdades inconvenientes

Por Paulo Pires

Ontem à noite a TV Cultura de São Paulo exibiu entrevista com o famoso sociólogo e professor italiano Domênico de Masi.  Pena que parte considerável  da Sociedade Brasileira não tenha podido assistir (ouvir) esse pensador que,  apesar de alguns delírios,  tem dado significativas contribuições ao pensamento contemporâneo.  É possível que parte da sociedade brasileira não viu o programa com o sociólogo porque estava ligada no educativo, famoso e imprescindível  B.B.B. No decorrer da entrevista a repórter especial da Folha de São Paulo Cláudia Collucci  ficou perplexa quando ouviu do professor  que o mundo hoje tem muito mais Ética do que em tempos passados. A repórter arrepiou os cabelos, mas teve que se render à exposição histórica [robusta] feita pelo grande intelectual. 

História é história: Jânio Freitas com Lula

Foto: Facebook / Jânio Freitas

Por Paulo Pires

A foto acima, mostra nosso amigo e companheiro de Partido (PT) Jânio Freitas com o ex-presidente Lula da Silva em meados dos anos de 1980, quando por aqui passou pela primeira vez o grande líder político. Importa dizer que com esse documento fotográfico, Jânio enterra de vez a opinião de alguns que achavam que o famoso radialista e homem de comunicação era um neófito (ou cristão novo) dentro do Partido dos Trabalhadores. Ao contrário. Jânio, assim como seu irmão Lafayette (Fit) e outros membros da Família, estão entre os primeiros conquistenses a aderirem a mensagem e a linha programática propostos pela agremiação trabalhista a partir daquele famoso 10 de fevereiro de 1980 no Colégio Sion, em São Paulo, quando o Partido foi fundado.

Rua da Avenida, breve história com pessoas

Por Paulo Pires

Vitória da Conquista é um lugar chegado a pleonasmos.  Começa pelo nome da cidade. Adoramos subir prá cima, entrar prá dentro e falar do protagonista principal. A  cidade tem uma vitória dentro da conquista (ou vice versa). Até a década de 1970, tínhamos um logradouro público no centro da cidade ao qual demos o nome de Rua da Avenida. Peraí, você não entendeu? Sim, o nome da via pública era esse mesmo que você leu: Rua da Avenida. Algo equivalente a Travessa do Beco ou Largo da Praça. Os cidadãos mencionavam o nome do logradouro com o maior orgulho. Em nosso falar havia uma deliciosa ênfase ingênua. O pessoal de fora devia achar o máximo uma cidade ter um logradouro com o nome de Rua da Avenida.

Instante Conquistense

Foto: Blog do Anderson

Vixe Maria, seu hômi, quem vem lá?
Será o Coronel João Gonçalves?
E ao seu lado?
Será Faustina?
Sei não, sei não.
Deve ser um dos dois
Ou os dois na mesma sina.
Esta Terra de Conquista, primeiro como Arraial,
Que depois Vila certa,
Vila boa Imperial
Tem pimenta, carne e sonho,
Lhe faltava um pouco sal,
Eita Terra… Boa Terra
Eu daqui num saio não.
Sei que mataro os índio
Uns até a traição
Mas a Terra aqui é boa
E daqui num saio não!

Paulo Pires em homenagem aos 172 anos de Vitória da Conquista

Facebook é ou não um bom instrumento de campanha política?

Por Paulo Pires

Alguns contatos facebookianos declaram-se (com  alguma razão) avessos à candidatos que utilizem  o FACEBOOK como instrumento de divulgação de campanha.

Em tese esses contatos (ou pessoas)  estão corretos. É desagradável e recriminável  pensar que um ser humano se  tornou “amigo” de outro pelo FACEBOOK com o objetivo mesquinho de obter desse amigo, vantagens  ou  apoio para sua campanha eleitoral. Por outro lado cabe perguntar:  E as campanhas políticas que picham muros, despejam pelas ruas milhares de santinhos, usam poderes econômicos descontrolados, injetando recursos também sem controle em  cabos eleitorais, fortunas em faixas, outdoors, enfim, sujando o ambiente em todos os pontos do município?  O que dizer desses candidatos? O autor deste comentário, também candidato,  tal qual ocorre com a grande maioria, declara-se sem recursos para realizar sua campanha. Não tenho dinheiro para  arabescos e balangandãs e  diante dessa penúria pergunta:  O que fazer?

Pequenas Notas

Paulo Pires

Olavo de Carvalho: O “nosso lado” e o “outro lado”

O filósofo Olavo de Carvalho, em seu livro Imbecil Coletivo, entre tantos temas que aborda, trata da questão do embate político ideológico colocando sobre a mesa a questão de “o nosso lado” e o lado antagônico, ou seja, o “outro lado”. O irônico e irritado filósofo assevera e nisso ele está tecnicamente correto que os políticos agem sob  o instinto de que quem faz parte do “nosso lado” é bom; E quem faz parte do “outro lado” não presta. Não importa quem esteja falando, mas de quem se esteja falando. O “outro lado” quando fala de si, o faz como “o nosso lado” e esse é o lado bom. O mesmo se dá com o “outro lado”  que também se julga o lado bom. Durma-se com um barulho desses. O filósofo Sartre dizia que “o inferno são os outros”. O jogo de palavras de Olavo é interessante. Ele é inteligente e parece gostar de dois dos seus principais defeitos. O primeiro deles: Ele é doido. O segundo: Não tem papas na língua. Quem conhece o filósofo considera que a sua loucura pode ser explicada pelo fato de ele mesmo se considerar o Pai do Pensamento Perfeito. Infelizmente muitas pessoas demonstram  desapreço às suas idéias e isso o deixa mais furioso ainda. Quanto a loucura dele e dos filósofos em geral, recomenda-se buscar o que disse o poeta Fernando Pessoa sobre esses seres maravilhosos.

Conquista cidade aberta

 Por Paulo Pires 

Fato evidente [e louvável] no cotidiano de Vitória da Conquista é o empenho de quase todos os seus segmentos discutindo questões relacionadas ao município. As hipóteses que se constroem como respostas às nossas demandas e propostas, mesmo que não sejam brilhantes, são dignas de louvor. Apela-se, em muitos casos, para o bom senso. Este, conforme observa Descartes na página inicial do seu Discurso sobre o Método: “… é a coisa melhor dividida no mundo, pois cada um se julga tão bem dotado dele que ainda os mais difíceis de serem satisfeitos em outras coisas não costumam querê-lo mais do que tem”.  Na realidade quase todo mundo dá pitacos sobre a cidade. Consideramos esse fator como algo positivo. Discute-se sobre o que está bom, sobre o que nos falta, quais são nossos erros, nossos acertos. O que deveríamos ter feito e o que precisamos fazer. Quais são os problemas mais urgentes?   Como e o quê  exigir para que o gestor municipal tome decisões acertadas e urgentes em relação ao bem estar do povo?

Pequenas Notas

Bola pelas costas

Por Paulo Pires

O futebol sempre foi um excelente fornecedor de expressões lingüísticas para o brasileiro entender um pouco do que se passa em nossa política. Dito isso, pode-se dizer que a expressão “bola pelas costas” ajuda ao povão, ou seja, contribui enormemente para que as grandes massas entendam o momento atual de nossa política como um todo. Ajuda também  na compreensão  particular da política nesta cidade de Vitória da Conquista. Política é um cenário disforme, controverso, mutante.  Exige dos seus agentes muita perspicácia, muita acuidade visual senão perde-se a perspectiva do que se passa diante de nossas vistas. Os instantâneos políticos já foram comparados a estrutura das nuvens. Política e nuvens mudam a cada segundo. A gente as olha e estão de um jeito. Um segundo depois ei-las totalmente diferentes. Cabe perguntar: Política é ciência ou ilusão? Ora, se levarmos em conta suas mudanças, diríamos que é mais sugestivo pensá-la como ilusão, algo transitório. Mas há discordâncias. Contrariando a maioria vale lembrar que existem muitos cursos de Ciências Políticas em nossas Universidades. Ciência, claro, também não é algo definitivo, mas pelo menos sustenta hipóteses durante algum tempo. O que hoje é científico pode não ser futuramente. Mas devemos assinalar que a transitoriedade da ciência não é tão acentuada quanto à da política. Muitos postulados científicos sobrevivem séculos. Em política, enunciados ou conceitos são insustentáveis. A maioria deles não resiste a uma hora quando submetidos à realidade dos fatos.

Academia do Papo

 A morte e o desaparecimento do gato Simba 

Por Paulo Pires 

Em uma daquelas casas compridas da Rua dos Fonsecas, final de uma dessas tardes calorentas de outono, pude acompanhar de perto, com a discrição que a ocasião exigia, uma reunião extraordinária realizada por um grupo de pardais. O objetivo daquela reunião, segundo o único ponto da pauta, seria estabelecer um plano ou planejamento estratégico para “acabar de vez” com o gato Simba. O grupo constituía-se de uns vinte membros. Minha presença àquele conclave foi obra do acaso, mera coincidência. Encostei o carro embaixo da mangueira da casa e, sem querer, comecei a ouvir pipilos estranhos, chilreios renitentes e uma algazarra prá lá de cabeluda.  O som que vinha dos passarinhos reunidos embaixo do pé de acerola não era o mesmo dos dias normais. Curioso com o barulho anormal me aproximei na ponta dos pés e pude ver o que estava acontecendo.  Lá estava aquela renca [ou seria penca?] de pardais reunidos em uma congregação frenética.

Porque Guilherme se elege no primeiro turno?

Por Justo Leal/Paulo Pires

Clóvis Flores,  ex -provedor da Santa Casa, ex-vice prefeito e ex-deputado estadual depois de observar o cenário político de Vitória da Conquista, face as eleições que ocorrerão em outubro de 2012, não tem mais dúvida: Guilherme Menezes será eleito no primeiro turno. Creio que todos os eleitores desta cidade,  aqueles que veem Politica  sem paixão ou ódio, concordam em número, gênero e grau com as observações de doutor Clovis: Guilherme ganha a eleição no primeiro turno e é oportuno que isso ocorra. Não podemos gastar tempo nem dinheiro com o que é óbvio.

Academia do Papo

   

Um telefonema (que caiu) de Cansadinho

Por Paulo Pires

Recebi um telefonema de Cansadinho. Grande amigo, nascido em Guanambi e hoje cidadão do mundo. Sempre traz consigo papos agradáveis quando entra em contato comigo. Ele surpreende tanto, que até pessoas de relativa convivência comigo, desconfiam que ele seja eu. Sim, ele seria uma espécie de alter ego de Paulo Pires. Mas não é. Ele é outro cara. Aliás, um cara engraçadíssimo. E agora que está com grana, está mais engraçado ainda. Embora insistam por aí que dinheiro não traz felicidade. Bem, isso é outra coisa… Perguntou como eu estava e, prá não fugir ao trivial, disse-lhe que estava bem. Lembrou nosso último encontro no Restaurante e Bar Santa Fé (Maurício e Érica Coelho) e rimos das bestagens que falamos por lá. Maurício e Érica são dois tesouros da noite e da vida Conquistense (gostam de culinária, artes plásticas e música como poucos). Para não ser injusto, informo que há outro casal no mesmo nível: Lorena e Otávio do Café Society, gente maravilhosa, que recebe muito bem a todos.

Pequenas Notas

Por Paulo Pires

Este colunista, em breve reflexão sobre alguns jornalistas da atualidade, encontrou diferenças que impiedosamente comprimiram meus pensamentos para um juízo pouco complacente sobre suas posições.   Jornalismo é uma das mais sagradas invenções do homem civilizado. Sem ele o mundo não teria uma janela tão aberta e grandiosamente analítica para examinar, contar, medir, ponderar e repensar as condutas desse bicho naturalmente instável e quase inexplicável chamado ser humano. Mas por que me dei ao luxo de refletir sobre o jornalismo atual? Porque, velho leitor e, melhor ainda, pessoa com o privilégio de ter lido em vida [minha e deles] grandes figuras da nossa imprensa, considero adequado fazer algumas observações sobre o que temos no cenário atual. Antes disso, porém, é preciso dizer…

“Deus eu não abandono e Guilherme Menezes eu não deixo”

Foto: Blog do Anderson

Por Anderson Oliveira & Paulo Pires

Em conformidade com o que foi registrado pelo  Blog do Anderson, e num depoimento comovente,   dona Vitória Portela, aos 82 anos,  moradora ilustre do Bairro Petrópolis, continua distribuindo alegria com o seu jeito simples e autêntico de ser. Cabeça antenada com o momento político conquistense,  dona Vitória arrancou sorrisos do prefeito Guilherme Menezes seguidos de aplausos do público após declarar: “Deus eu não abandono e Guilherme Menezes eu não deixo”. A afirmação aconteceu no final da tarde dessa segunda-feira (12), na solenidade de inauguração da Escola Mãe Vitória de Petu, no Bairro Petrópolis. Ainda no mesmo evento, dona Vitória também fez elogios e lamentou as ausências de Nailton Prates, Marília Chiacchio e Jane Sala. “Dos vereadores eu gosto muito de Jacaré e Joel do Caminhão”, disse a admirável senhora para uma platéia atenta que a ouvia com alegria e surpresa. O prefeito Guilherme Menezes, discretíssimo como sempre, recebeu os elogios de dona Vitória e agradeceu com muita sensibiidade  as palavras verdadeiras e generosas de uma pessoa que do alto de sua longevidade expressa -se com irretocável  originalidade e independência. Foi um belo acontecimento, um inesperado  depoimento e um inquestionável reconhecimento pelo que o Sr. Prefeito  e os  seus Secretários  tem feito de positivo para beneficiar toda a Comunidade Conquistense. O Blog do Anderson está de parabéns por ter registrado o momento histórico compartilhado e ampliado pelo Plataforma Conquistense..

Política não se faz com ódio

Por Paulo Pires

Dizia o mestre Ulisses Guimarães:

“Política não se faz com ódio, pois não é função hepática. É filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração”.  Aqui em Vitória da Conquista, alguns ainda não entenderam o processo democrático. Se não entenderam o processo, evidente que  ainda não compreenderam o Regime Democrático. Neste regime os Partidos Políticos apresentam seus candidatos, a sociedade aprecia os nomes, avalia quem pode  fazer por ela ou não, escolhe os de sua preferência e o cidadão escolhido (seja para o Legislativo, seja para o Executivo) torna-se membro dos Poderes Públicos e passa a fazer parte desse   modelo que alguém já disse não ser perfeito, mas que ainda é o melhor que inventaram para a Política até o momento. Os que não aprenderam a conviver com esse regime, vivem furiosos  porque não se elegem, porque o povo não os quer, como se o povo tivesse obrigação de escolhê-los só porque eles tem  “olhos azuis”.

Cuidado com pessoas que ‘dizem as verdades’

Por Paulo Pires

Diante dos últimos acontecimentos, é imperioso dizer em curtas palavras que devemos tomar muito cuidado com pessoas que se arvoram ou afirmam  que só  ”dizem verdades”. Caifás, aquele sumo sacerdote, com medo do prestígio e das ações positivas realizadas por Jesus Cristo junto aos pobres, excluídos, prostitutas, leprosos, mendigos e outros, danou a falar mal do Nazareno como forma de diminuir do filho de Deus. E daí, em nossa tradição cristã tomamos conhecimento de como se produzem boatos. Mas esse Caifás, que se auto intitulava e se proclamava como detentor da Verdade, fazia aquilo tudo – hoje sabemos com muita clareza – por temor a perda de poder que seus ensinamentos hipócritas traduziam. Quando ele [Caifás] tomou conhecimento das maravilhas que Jesus operava, não teve outra alternativa senão aquela que seu caráter invejoso apontava: Criou um monte de boatos, fofocas e mentiras  para desestabilizar o poder e o prestígio do filho de Deus.

Pequenas Notas

“Eu amo Nova Iorque”

Paulo Pires

Tom Jobim era um frasista cheio de humor. Ninguém resistia às tiradas do maestro.  Quem o ouvia se deliciava em prolongadas gargalhadas.  Uma das mais famosas ele formulou quando lhe perguntaram sobre a diferença básica entre Estados Unidos e Brasil. Tom respirou e na hora sacou: “Lá é bom, mas é uma merda. Aqui é uma merda, mas é bom”. Ninguém resistia à verve do saudoso compositor. Era um sujeito muito espirituoso. Tirando o maestro fora, pergunto: E o Brasil, o que é mesmo? Apesar de tudo, o Brasil ainda é um dos melhores lugares para se viver. E dentro deste País, Vitória da Conquista é uma das melhores cidades para se morar. Evidente que meia dúzia não concorda. Aliás, essa meia dúzia parece que acorda com o intuito de meter o pau na cidade. Como diria Gaguinho um dos nossos personagens mais deliciosos: “Isso é uma absurda!”. Em Conquista, pode crer, tem gente que ao raiar do dia inicia seu esporte predileto: Caçar o que a cidade tem de ruim para descer a ripa. Claro que ninguém lhes tirará esse direito. Numa democracia, há espaço para todas as opiniões. O que se lamenta é constatar que essas opiniões são feitas apenas para destruir, originando daí uma espécie rara de doença política: Autofagia Municipal.  

Pequenas Notas

República, consciência e ética

Por Paulo Pires

Em boa hora o IBGE acaba de publicar dados econômico-sociais sobre o Brasil. Antes de discorrer brevemente sobre parte dessas informações, este autor repete o que disse há algumas semanas: O Brasil de hoje está melhor, moderadamente melhor, que o de ontem. Se alguém duvidar – e alguns até se aborrecem por esse tipo de assertiva – é fácil comprovar: Basta acessar todos os números do IBGE, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e os da Fundação Getúlio Vargas entre outros, para se surpreender ainda que um tanto aflito sobre os dados atuais do País. O lado ruim da realidade trazida pelo IBGE é que ainda estamos mal colocados nos indicadores sociais.   

Pequenas Notas

Álvaro Pithon – um construtor

Por Paulo Pires

Na breve entrevista que concedeu à TV Sudoeste, Praça Barão do Rio Branco, em 09 de novembro, aniversário da cidade, o prefeito Guilherme, como é do seu feitio, disse em rápidas e seguras palavras que Vitória da Conquista é grandiosa porque representa a materialização de uma obra construída por muitas mãos.  Muitas pessoas, disse o Prefeito, desde o nascedouro do município até hoje nos seus 171 anos, contribuíram decisivamente para que chegássemos a essa exuberância administrativa, política, social.   Ao ouvir o Prefeito dizendo aquilo, lembrei-me que certas pessoas espalharam pela cidade que alguns membros do PT, inadvertidamente, afirmam que Conquista começou a existir a partir de 1997. Será? Será que meu Partido tem algum maluco para fazer uma afirmação como essa? Não acredito. Mas, como tem doido para tudo, pode ser até que exista. Uma coisa é certa: O Prefeito, homem de visão humanística, defensor da verdade como fio condutor exigido para interpretação clara consoante com a realidade, e todos os filiados equilibrados de nossa agremiação não tem nada a ver com uma afirmação delirante como essa.

Pequenas Notas

Ponto para Fernando Henrique

Por Paulo Pires 

Nossa coluna hoje vai para os amigos [e desafetos] que acham que passo todo o tempo falando mal de Fernando Henrique. Mesmo que isso fosse verdade, meus amigos sabem que isso não ia dar em nada. FHC é muito maior que qualquer crítica que mereça e que, portanto, eu possa lhe fazer. O negócio é o seguinte: Diante do furdúncio nos mercados, principalmente mercado financeiro internacional, temos que expor com toda responsabilidade que a informação exige e o dever sagrado de fidelidade a História, uma constatação óbvia: O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua equipe econômica acertaram em cheio quando em 03 de novembro de 1995 redigiram e publicaram a Medida Provisória 1.179, para implantar o PROER – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional.

Carta de Paulo aos Conquistenses

Por Paulo Pires 

Na véspera de aniversário de 171 anos de Vitória da Conquista, com orgulho de morar e viver intensamente nela (tem gente que mora, mas não vive a cidade), dirijo-me a todos que porventura venham a ler os escritos que se seguem, alertando-os para o fato de que o conteúdo foi transmitido anteriormente a um grande conquistense, meu amigo Edvaldo Ferreira. Acrescento que as respostas foram construídas por causa de outros puxões de orelha diplomáticos que recebi do imprescindível amigo, também advogado, doutor Gutemberg Macedo. Para meu alívio, um terceiro cavalheiro apareceu, Antônio Pedro da Silva, e ao contrário dos dois anteriores não me puxou as orelhas. Aos três agradeço pela permanência da amizade, mesmo quando ficamos ou estamos em desacordo no mundo das idéias.